Empresários de MS fazem rodada de negócios com chilenos e paraguaios

Empresários de MS fazem rodada de negócios com chilenos e paraguaios
Em reuniões pré-agendas, cada empresário tem 25 minutos para apresentar aos produtos a representantes

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Douraadosnews

A Fiems promove ações de estímulo a internacionalização dos negócios,como estudos, inserção de produtos, análise de potenciais compradores, entre outras. Foto: Divulgação
A Fiems promove ações de estímulo a internacionalização dos negócios,como estudos, inserção de produtos, análise de potenciais compradores, entre outras. Foto: Divulgação
Empresários do Paraguai e Chile interessados em comprar produtos industrializados de Mato Grosso do Sul reuniram-se, nesta terça-feira (18), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), com 12 representantes de empresas do Estado para o Encontro de Negócios Itinerante no Brasil – Setor Alimentos e Bebidas, promovido pelo CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems. Durante todo o dia, os empresários sul-mato-grossenses têm a oportunidade de fechar negócios e ampliar o mercado para o Chile e Paraguai.

Em reuniões pré-agendas, cada empresário tem 25 minutos para apresentar os produtos a representantes da Tottus, rede supermercadista do Chile, à Vascol, distribuidora de alimentos do Paraguai, e da Watt’s, empresa também chilena. Os empresários estrangeiros estão interessados em alimentos e bebidas típicas brasileiras, tidas como exóticas e que possuem diferencial e agradem ao público destes países.
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E, em relação aos demais Estados brasileiros, Mato Grosso do Sul tem a vantagem de estar estrategicamente posicionado na América do Sul, o que barateia os custos de transporte e logística, conforme o representante da Vascol, Luis Fernando Vasconcellos Sanchez. “A vantagem do Estado é a proximidade com o Paraguai e, consequentemente, a questão do frete. Nossa empresa trabalha com representação, comercialização e distribuição de bebidas e enlatados e, no Brasil, procuramos algo que possam agregar à nossa cartela de produtos”, disse Sanchez, acrescentando que a Vascol já importa itens do Paraná, como café e laticínios, e vê em Mato Grosso do Sul um mercado promissor.

Para a representante da Tottus, Maria de los Angeles Torrealba Fonck, os chilenos apreciam produtos de origem brasileira. A aposta dele é nos alimentos e bebidas fit, sem glútem e sem açúcar. “Importamos muita coisa do Estados Unidos e países da Europa, mas acreditamos que o Chile aprecia muito os produtos brasileiros, água de côco, comidas típicas”, afirmou. Da Watt’s, Rodrigo Javier Alvarado Zuniga, participou do Encontro de Negócios que fabrica uma série de itens do gênero alimentício, com foco nas geleias. O empresário busca em Mato Grosso do Sul fornecedores que possam apresentar novos sabores. “O maracujá, por exemplo, o chileno não conhecia e simplesmente ficou doido quando experimentou”, disse.

E é justamente com objetivo de vender estes tipos de produtos que o consultor de vendas da Mix Nutri, Diego Monteiro, foi um dos participantes do Encontro de Negócios. “Podemos não fechar negócios hoje, mas vamos levar nossa marca para o exterior. Já exportamos para a Bolívia e agora a ideia é atingir países mais próximos, da América do Sul”, contou ele sobre a empresa, que desde de 2009 produz no Estado 140 itens entre alimentação funcional e nutrição esportiva.

O mesmo foco tem o representante da Alimentos Yama, Mauricio Hideo Yamakawa, que há quatro anos produz derivados da mandioca, todos sem glútem. “Exportamos esporadicamente para outros países, mas queremos transformar isso em algo fixo. E nenhum deles foi na América do Sul, até o momento, e nosso foco é o Mercosul”, afirmou.

A analista de comércio exterior do CIN da Fiems, Flavia Bertoni Mazzaro, conta que a Federação já promove ações de estímulo a internacionalização dos negócios, como estudos de mercado, inserção de produtos no mercado externo, análise de potenciais compradores, entre outras, e o Encontro de Negócios vem para somar. “Há algum tempo procuramos fazer esse tipo de evento, e essa pareceria vem com a CNI e com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) contribui muito com isso”, avaliou