Cerca de 30 funcionários perderam o emprego. Buracos tomam conta das rodovias e Estado não deu informação sobre quais medidas vai adotar.
A Usimix, empresa contratada pelo Governo para recuperar rodovias pavimentadas e não pavimentadas na região de fronteira, no Cone Sul do Estado, teria anunciado, no final de semana, a desistência do contrato e abandonado a região.
PUBLICIDADE;
Com a desistência da empresa as rodovias da região, alguns trechos já quase intransitáveis, tendem permanecer em situação caótica por tempo indeterminado, apesar da grande importância para a economia dos municípios e do escoamento da safra que se aproxima.
Na sexta-feira, dia 16 de novembro, outra empresa, a CL 323, a exemplo da Usimix, com sede Campo Grande, que estava atuando como terceirizada da Usimix, interrompeu os trabalhos e anunciou a demissão dos cerca de trinta funcionários, que até agora ainda não receberam os salários referentes ao mês de novembro.
Nessa segunda-feira, dia 19 de dezembro, a reportagem do grupo A Gazeta entrou em contado com o setor recursos humanos da CL 323.
O setor confirmou que os vencimentos do mês de novembro, que deveriam ter sido quitados até o quinto dia útil deste mês, como manda a legislação, ainda não foram repassados aos funcionários.
O setor confirmou também a demissão de todos os funcionários que prestavam serviços para a empresa da capital em Amambai.
O RH da CL 323 informou que todos os trabalhos pertinentes ao setor já haviam sido realizados e a documentação foi passada ao setor financeiro da empresa. A informação é que os pagamentos poderiam começar a ser realizados nesta terça-feira, dia 20 de dezembro.
PUBLICIDADE;
Tte. Herrero, esquina J. Casaccia
Tel.: (0336) 273 950 – mensajes al Cel.: (0971) 812 931
Pedro Juan Caballero – Paraguay
Muitos dos funcionários agora novamente desempregados, trabalharam para a Juha Engenharia, empresa que atuou na região antes da Usimix, e até agora ainda estão sem receber da antiga empregadora.
Estado não deu resposta
Na manhã dessa segunda-feira a reportagem do grupo A Gazeta entrou em contado por telefone e por e-mail com a assessoria de comunicação da SEINFRA (Secretaria de Estado de Infraestrutura) para colher informações em relação a situação.
A reportagem quis saber quais as providências que o órgão está tomando para restabelecer o trabalho de manutenção das rodovias estaduais na região, mas até a publicação deste material, às 15h36, dessa terça-feira (21) a resposta prometida pela assessoria da SEINFRA não havia chegado.
Rodovias em estado precário
Todos os trechos de rodovias estaduais na região de fronteira, no Cone Sul de Mato Grosso do Sul, apresentam algum tipo de problema, mas os trechos onde as condições não mais precárias estão na MS-156, entre Amambai e Caarapó, da altura da Fazenda Campanário até a cidade de Caarapó, cerca de cinco quilômetros da Rodovia MS-295, a chamada “Guaira-Porã”, entre Tacuru e Iguatemi, na altura do acesso à Aldeia Sassoró e nos trechos da MS-289 entre Amambai e Coronel Sapucaia e da MS-160 entre Tacuru e Sete Quedas.
Fonte: A Gazeta News
PUBLICIDADE.
AGROPANTANAL
PUBLICIDADE: