Embaixador pede que alemães deixem o Brasil pelo avanço do coronavírus

O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, pediu que os cidadãos do país europeu que estejam em viagem pelo Brasil voltem o mais rapidamente possível para a casa. Em uma carta publicada na quinta-feira (9) no site da Embaixada, o diplomata pede urgência no retorno.

É sua responsabilidade deixar o país agora e voltar para a Alemanha”, escreveu Witschel.

No comunicado, o representante alemão cita a escalada de casos graves e de mortes, e o temor de que a situação se agrave rapidamente. O texto diz ainda que, em alguns estados brasileiros, os sistemas de saúde já estão sobrecarregados.

“No Brasil, o número de pessoas infectadas pelo Covid-19, gravemente doentes e mortos, está aumentando rapidamente”, diz o documento. “Devido a este avanço, há temores de que a situação aqui se agrave rapidamente. Em alguns estados, os sistemas de saúde já estão muito ocupados. Enquanto isso, o risco de se infectar e adoecer está aumentando.”

A Embaixada disse também que não há planos de repatriação de cidadãos alemães que estejam no Brasil, até o momento.

EUA e Reino Unido

Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido atualizou as recomendações de viagem para o Brasil. O país já recomendava o retorno de viajantes que estivessem por outros países “enquanto ainda houver rotas comerciais disponíveis“.

O país britânico relembra que o governo do Brasil proibiu a entrada de estrangeiros por 1 mês e decretou o fechamento de fronteiras terrestres, mas esclareceu que as partidas do território brasileiro ainda podem acontecer.

Em 24 de março, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um aviso para que os norte-americanos que estão no território brasileiro voltassem aos EUA o mais rápido possível.

Os EUA já haviam solicitado aos seus cidadãos no exterior que voltassem ao país por causa da pandemia por coronavírus. Nesta terça, a embaixada dos EUA no Brasil mostrou as opções de voos disponível do Brasil para os EUA.

O aviso foi direcionado aos norte-americanos que vivem nos EUA.

G1