“O Ministério da Saúde já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas COVID19, desde 18/01”
“O Ministério da Saúde já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas COVID19, desde 18/01. Já foram distribuídas mais de 25 milhões de doses para todo o Brasil. Mais de 13 milhões de doses foram aplicadas”, afirma um dos tuítes do presidente.
Ainda entre as ações destacadas estão a chegada de um avião em Porto Velho (RO) na última sexta-feira (19), trazendo um contêiner com oxigênio líquido para ser utilizado no atendimento a pacientes vítimas da doença, além da entrega de 20 respiradores em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Nos tuítes deste domingo, o presidente apontou ainda ações de profissionais de saúde indígena na selva amazônica e destacou o incremento de 84 leitos no complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará.
Com recente indicação de queda de popularidade e menor engajamento nas redes sociais, os comentários nos posts de Bolsonaro ainda eram majoritariamente de apoio, mas dividiam espaço significativo com críticos do governo. Entre os entusiastas do governo, eram frequentes as menções aos chamados tratamentos precoces, que não têm eficácia comprovada, além de ataques a governadores e prefeitos por adotarem medidas de restrição de circulação de pessoas. Entre os críticos, a maioria dos tuítes responsabilizava o presidente pelas quase 300 mil mortes pelo novo coronavírus.
Reportagem publicada neste domingo pelo Estadão mostra que a percepção de que o governo brasileiro é incapaz de conter avanço da covid espalha medo em países vizinhos. A nova cepa brasileira já foi identificada além da fronteira e é motivo de preocupação entre autoridades da região. Peru e Colômbia proibiram voos do Brasil. O Uruguai mandou mais doses de vacinas para a fronteira com o Rio Grande do Sul. Quem vai do Brasil para o Chile precisa ficar em quarentena. Os argentinos impuseram restrições à entrada de brasileiros e a Venezuela tem medo da nova variante surgida no País.
No tuítes de hoje, Bolsonaro também exaltou ações do BNDES no ano passado. “Em 2020, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social apoiou mais de 460 mil clientes, que empregam mais de 10 milhões de pessoas, e ofereceu, pela primeira vez na história, mais recursos para pequenas e médias empresas do que às grandes”, afirmou.