El Niño pode interferir na produtividade das lavouras de soja
Fenômeno não deverá ser tão intenso como em 2015/2016
A safra de soja começa com previsão de ocorrência de El Niño, que é um fenômeno de aquecimento do oceano Pacífico equatorial. O fenômeno climático pode interferir na distribuição das chuvas e consequentemente no desenvolvimento e na produtividade das lavouras no ciclo 2018/2019.
De acordo com as previsões climáticas, há alertas para ocorrência de El Niño a partir de novembro e dezembro, podendo atuar ao longo do verão. Meteorologistas afirmam que o fenômeno não deverá ser tão intenso como em 2015/2016, desta vez, espera-se um mais fraco e de menor duração.
O El Niño pode deixar as chuvas irregulares no Centro-Oeste. Esse fenômeno faz com quem em uma mesma propriedade as chuvas atinjam de forma satisfatória somente uma parte da área plantada. No Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), esta irregularidade pluviométrica pode ser mais acentuada. Já na região Sul, a situação é oposta, com possibilidade de chuvas acima da média, principalmente no Rio Grande do Sul.
O El Niño também pode deixar as temperaturas mais elevadas em todo o país em comparação com a primavera e o verão anteriores.
Outros países da América do Sul também poderão serão afetados. As áreas produtoras da Argentina e Uruguai tendem a ter padrão parecido com a região Sul do Brasil. A Bolívia pode receber chuvas mais abundantes, enquanto o Paraguai deve ter períodos de irregularidade pluviométrica. Na Colômbia, o risco é de tempo seco e altas temperaturas.
Para auxiliar no monitoramento mais preciso das condições climáticas de cada região, a BASF, em parceria com a Climatempo, oferece a ferramenta Agroclima PRO BASF. “Trata-se de um serviço de agrometeorologia com ampla rede de estações meteorológicas que gera boletins personalizados para cada cultivo. A plataforma oferece informações necessárias para a tomada de decisões mais assertivas que colaboram com o legado da atividade”, enfatiza Antônio Cesar Azenha, gerente sênior de Marketing de Cultivos da BASF.
Manejo eficiente
Com a alteração do regime de chuvas, o sojicultor deve ficar mais atento ao manejo fitossanitário da lavoura. “A estiagem favorece a incidência de pragas, plantas daninhas e doenças de final de ciclo, por isso o produtor deve ser assertivo no momento do plantio e ficar atento ao bom tratamento de sementes e a utilização de fungicidas eficientes e com diferentes mecanismos de ação, determinante para o alto rendimento”, afirma Sérgio Abud, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
“Para o controle de plantas daninhas de difícil controle, é importante rotacionar herbicidas com diferentes ingredientes ativos para evitar problemas de resistência aos produtos”, explica Hélio Cabral Costa, gerente de marketing soja da BASF. Nesse sentido, a BASF desenvolveu herbicidas inovadores e de alta eficiência como Atectra® e Amplexus™. O Atectra® é recomendado para uso em plantas daninhas de folhas largas, como a buva. O Amplexus™ atua no controle de plantas de folhas largas e estreitas, com destaque para o capim-amargoso. Ambos os herbicidas são indicados para a dessecação pré-plantio e de pós-emergência das plantas daninhas.
Já em áreas com maior umidade e uniformidade de chuvas, o risco de ferrugem asiática aumenta. “Em regiões com chuvas acima da média, o manejo com fungicidas em aplicações preventivas e logo após os primeiros sintomas na lavoura é o mais indicado para evitar perdas na soja”, afirma Hélio Cabral Costa.
Neste contexto, o portfólio da BASF vem sendo uma das ferramentas fundamentais para o sucesso do agricultor nas últimas safras. Este resultado é verificado nos trabalhos realizados pelo Consórcio Antiferrugem, que enfatiza os fungicidas Orkestra®SC, Ativum® e Spot®SC, com excelentes resultados para o controle e manejo de doenças na soja.
“A BASF está comprometida com o legado da agricultura e trabalha constantemente para trazer inovações em produtos e serviços, contribuindo para aumentar a produtividade da lavoura. Um destaque foi o desempenho das soluções da BASF para o controle de doenças na soja na premiação do CESB (Comitê Estratégico Soja Brasil). Em 2018, entre os cinco vencedores de produtividade do cultivo, quatro deles utilizaram os produtos fungicidas Orkestra®SC e Versatilis®”, comenta Hélio Cabral.
Fonte: Agrolink