Dourados tem um caso suspeito de morte por H1N1
O município de Dourados investiga o primeiro caso suspeito de morte em decorrência da gripe H1N1. O caso ocorreu há quase duas semanas e o resultado de exames é aguardado ainda esta semana, de acordo com coordenador do núcleo de vigilância epidemiológica, Devanildo de Souza. A vítima é uma mulher de 37 anos.
“O caso foi repassado para a vigilância que aguada o resultado dos exames, para que possa confirmar ou não a morte pela doença. A paciente veio a óbito no dia 19 de maio no Hospital da Vida e consta que ela é moradora no Jardim Água boa”, contou Devanildo.
Segundo o coordenador, na cidade foram notificadas 37 pessoas com suspeita de deterem contraído a doença e do total, 11 atestaram positivos e os demais aguardam resultados de exames.
Em Mato Grosso do Sul, de acordo com o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) divulgado no dia 25 de maio, foram 485 notificações com 143 pacientes confirmados com a doença e 24 óbitos.
O Dourados News entrou em contato com o secretário municipal de saúde de Dourados, Sebastião Nogueira, em busca de informações sobre os casos no município e se existe algum tipo de alerta à população. Segundo o secretário, o município tem poucos registros e a maioria são de paciente de outras cidades que estão internados e a maior preocupação é com a prevenção.
“As notificações existentes são na maioria de paciente de outros municípios, não registramos nenhuma morte pela doença de moradores da cidade. Tem apenas um caso de óbito que estamos aguardando exames, não tem nada confirmado se foi por H1N1. A população deve ficar alerta em relação a questões de higiene e locais aglomerados por prevenção”, disse o secretário.
Nogueira lembrou ainda que a grande adesão da população de risco que procuraram as unidades de saúde e receberam a vacina contribui pela não contaminação e redução da circulação do vírus no município.
“Nós obedecemos rigorosamente em atingir a meta de vacinação que foi colocada pelo Ministério da Saúde, em relação a vacinação do grupo de risco. Com a grande adesão dos grupos isso contribui para que a circulação do vírus seja menor e assim o risco de contaminação da população também, mas a prevenção por parte deles também é importante”, enfatizou.