O Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, descartou o 1º caso do ano de morte causada pelo vírus H1N1 entre seus habitantes. Nesta quarta-feira (1) um homem de 59 anos havia sido incluído nas estatísticas do município, mas as autoridades descobriram que ele informou o endereço errado no dia da internação.
De acordo com Devanildo de Souza, que coordena o Núcleo, a vítima fatal dessa variação da gripe morava num sítio em Douradina, a 190 quilômetros da Capital. Contudo, alegou residir em Dourados quando deu entrada no Hospital da Vida, no dia 18 de maio.
“Quando o paciente é de outra cidade, o certo é vir encaminhado pelo município de origem”, informou Souza. Depois que o homem morreu, dia 27 de maio no Hospital Evangélico – para onde havia sido transferido -, o caso passou por investigação e com a confirmação do H1N1 como causa, chegou a ser anunciado como a primeira morte por essa temida doença entre habitantes de Dourados.
Mas na tarde desta quarta-feira (1) o Núcleo de Vigilância Epidemiológica apurou que o endereço informado pelo homem de 59 anos no dia da internação corresponde ao do irmão dele. “Nós descobrimos que ele morava em um sítio em Douradina”, disse Souza.
Com isso, Dourados segue sem vítimas fatais do H1N1. Pessoas que morreram em decorrência dessa doença na cidade têm origem em Antônio João, Caarapó, Glória de Dourados, Laguna Carapã, Maracaju, Rio Brilhante e Naviraí.
Até o momento, segundo Devanildo de Souza, Dourados tem 14 casos positivos, 5 negativos e 17 aguardando resultados. A morte de uma mulher de 37 anos moradora no Jardim Água Boa ainda está sob investigação, aguardando apenas o resultado dos exames feitos no Lacen, o laboratório de análises clínicas de Campo Grande que é o único de Mato Grosso do Sul a fazer essa avaliação.