Os braços e pernas da garota estavam amarrados e um saco plástico foi colocado na cabeça da vítima
Thatiana Melo Em midiamax
Acusada de matar a adolescente de 13 anos, Ingrid Lopes Ribeiro em Chapadão do Sul a 335 quilômetros de Campo Grande, em janeiro deste ano e enterrar a menina de cabeça para baixo em uma residência teve o pedido de prisão domiciliar aceito pela Justiça. O crime teria acontecido por ciúmes. A decisão de prisão domiciliar foi deferida na semana passada.
A Justiça acatou o pedido da defesa de prisão domiciliar, depois da acusada que estava grávida ter um parto prematuro e ficar internada no hospital da cidade desde a sua prisão, no dia 23 de janeiro deste ano quando foi descoberto o corpo de Ingrid na casa.
Ela deverá cumprir a determinação até o julgamento de prisão domiciliar com uso de tornozeleira. A mulher nega qualquer envolvimento no assassinato da adolescente, segundo o site Jovem Sul News. Mas, o adolescente que foi aprendido por participação no crime confessou que a mandante do assassinato seria a acusada de 31 anos.
O crime teria sido motivado por ciúmes da dona de casa por Ingrid estar se relacionando com o ex- namorado dela, e assim teria arquitetado uma emboscada para matar a adolescente que foi atraída até a residência e morta com golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente apreendido contou que a mulher teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias, sendo que só depois desses dias eles retornaram a residência para enterrar o corpo da garota em uma cova de cabeça para baixo. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico.
Uma denúncia anônima levou os policiais a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocado uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida. O local é uma casa afastada, a uns 10 metros da rua. Mesmo abandonada, ainda há moveis em seu interior.