Dólares: às 9:10, o dólar avançava 0,85 por cento, a 4,0554 reais na venda
Bruno Federowski, da REUTERS
São Paulo – O dólar avançava em relação ao real nesta quinta-feira, em mais um dia marcado por intensas preocupações com a economia chinesa nos mercados globais após nova desvalorização do iuan derrubar as bolsas do país.
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Às 10:20, o dólar avançava 1,01 por cento, a 4,0619 reais na venda, após subir 0,70 por cento na véspera. Na máxima desta sessão, a moeda norte-americana subiu mais de 1 por cento e atingiu 4,0685 reais.
O governo chinês permitiu que o iuan se desvalorize mais rapidamente, alimentando preocupações com a possibilidade de a segunda maior economia do mundo estar mais fraca que o esperado.
Além disso, investidores temem que o gigante asiático possa provocar uma disputa de desvalorização cambial entre seus parceiros comerciais.
“As autoridades chinesas parecem perplexas e, com a falta de transparência, os mercados tendem a reagir com força a qualquer sinal de fraqueza”, disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.
O tombo das ações chinesas ativou um mecanismo de “circuit breaker”, suspendendo as negociações pelo resto do dia pela segunda vez nesta semana.
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A China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil e serve de referência para investidores em mercados emergentes.
Outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano, também perdiam terreno.
No mercado local, operadores continuavam buscando pistas sobre a estratégia do governo para lidar com a crise econômica.
Muitos operadores entenderam a substituição de Nelson Barbosa por Joaquim Levy como ministro da Fazenda como um sinal de que o ajuste fiscal deve ser afrouxado.
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Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
EXAME
Texto atualizado às 10h47.
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