O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira, com o cenário político interno e também com o relatório sobre as perspectivas econômicas apresentado pelo Fundo Monetário Internacional. No lado externo, o índice de dólar na bolsa de Nova York opera em queda, com indicadores.
Ao final, no interbancário, a moeda ficou cotada a R$3,863 para a compra e R$3,865 para a venda, alta 0,37%.
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O dólar turismo ficou cotado a R$3,710 para a compra e R$4,020 para a venda, queda de 0,98%.
O euro ficou em R$4,523 para a compra e R$4,525 para a venda, alta de 0,52%.
A libra ficou em R$5,112 para a compra e R$5,114 para a venda, alta de 0,29%.
O Banco Central do Brasil manteve os 14 mil contratos em swap para rolagem e com vencimento para 01 de agosto. Todos os contratos foram vendidos.
O FMI reduziu em 0,5 p.p. a estimativa para o crescimento do PIB brasileiro em 2018 a 1,8%. Para 2019, o fundo manteve a projeção de abril, alta de 2,5%.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento do dólar com mais seis moedas, segue em queda de 0,24% a 94,52.
O comportamento do dólar estava voltado para o encontro entre os presidentes, Donald Trump (EUA) e Vladimir Putin (Rússia), em Helsingue, Finlândia, que terminou depois de duas horas.
O rublo, da Rússia caía 0,49% também sob a influência do encontro.
Na coletiva de imprensa, Trump e Putin consideraram o diálogo bem sucedido, destacaram o fim das diferenças entre os dois países e se comprometeram a restaurar a paz na Síria, forte aliada da Rússia e um dos maiores pesadelos dos Estados Unidos.
Fora as questões diplomáticas, os investidores já estão atentos para a apresentação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso norte-americano, por dois dias, e também a divulgação do Livro Bege na quarta-feira (18).