O dólar comercial oscilou durante todo o dia e acabou fechando em alta novamente, mesmo com as intervenções do Banco Central do Brasil. A saída do risco na bolsa de valores local acabou por tornar uma busca maior pela moeda norte-americana.
Ao final, no interbancário, a moeda ficou em R$3,725 para a compra e R$3,726 para a venda, alta de 0,55%.
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O dólar turismo ficou em R$3,560 para a compra e R$3,860 para a venda, queda de 1,28%.
O euro ficou em R$4,370 para a compra e R$4,372 para a venda, alta de 0,11%.
A libra ficou em R$4,962 para a compra e R$4,964 para a venda, queda de 0,29%.
Para um analista do mercado cambial, o comportamento da moeda está ligado ao cenário político e, no segundo momento, também com as expectativas que rondam a reunião do Federal Reserve, que começa amanhã (12) nos Estados Unidos.
Nesta manhã, o Banco Central do Brasil – BCB anunciou o leilão de 50 mil contratos em swap cambial tradicional, que equivale a venda de dólares no mercado futuro. A venda somou US$2,5 bilhões. Estão mantidos os 8,800 contratos para rolagem e vencimentos em julho.
O Tesouro Nacional fez leilões extraordinários, conforme comunicado de sexta-feira (08), de 1.375 em NTN-FS e com três datas de vencimentos, 01/01/2023, 01/01/2025 e 01/01/2027. O Tesouro também vendeu 150 mil em NTN-Fs com data de vencimento para 01/01/2027.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que monitora o comportamento do dólar com seis moedas, seguia estável a 93,58. Já o WST, que amplia a comparação com mais 16 moedas, estava em alta de 0,16% a 87,00.
Depois da reunião do G7, que aconteceu no fim de semana no Canadá, que deixou o presidente dos Estados Unidos Donald Trump isolado em política comercial com seus aliados, o dólar canadense está fazendo frente ao par americano. Há pouco, a moeda canadense estava alta de 0,44% a C$1,2985.
O euro está em alta de 0,13% a US$1,1787. A libra estava em queda de 0,22% aos US$1,3384, com a moeda pressionada pelos dados da produção industrial do Reino Unido, que recuou 1,1% em abril.