O dólar comercial segue em alta nesta segunda-feira, mesmo com a entrada do Banco Central do Brasil na oferta de mais contratos de swap. O peso da moeda americana sobre o real se dá com as incertezas que rondam o cenário político brasileiro. No lado externo, as relações comerciais entre os Estados Unidos e a China estão puxando o índice de dólar para baixo na bolsa de Nova York e também refletindo nas moedas da região asiática.
Há pouco, no interbancário, a moeda seguia cotada a R$3,753 para a compra e R$3,753 para a venda, alta de 0,64%.
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O dólar turismo estava cotado a R$3,600 para a compra e R$3,900 para a venda, alta de 0,52%.
O euro estava em R$4,355 para a compra e R$4,361 para a venda, alta de 0,69%.
A libra estava em R$4,967 para a compra e R$4,970 para a venda, alta de 0,30%.
O BCB anunciou e vendeu 20 mil novos contratos de swap cambial tradicional, o que representa US$ 1 bilhão, conforme anúncio. Ainda hoje, na média diária, estão previstos os 8.800 para rolagem com vencimento para 02 de julho.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento do dólar com mais seis moedas, seguia em alta de 0,07% a 94,81. O WSJ, que amplia o comparativo com mais 16 moedas, estava em alta de 0,02% a 88,07.
O clima de tensão comercial entre a China e os Estados Unidos pesa no desempenho das moedas.
Em relação ao iene, o dólar comprou por último ¥ 110,45 USDJPY, -0,18% abaixo de ¥ 110,65 na sexta-feira em Nova York.
A libra esterlina segue em queda de 0,21% e negociada em US $ 1,3247 contra US $ 1,3280 na sexta-feira.
O movimento da moeda está pautado na reunião de dois dias do Banco Central da Inglaterra, que anuncia a política monetária na próxima quinta-feira (21).