O mercado vinha apostando no cenário de queda de Temer, mas começaram a aparecer avaliações de que o presidente pode concluir o seu mandato
Por Claudia Violante, da Reuters
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A percepção de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode não cassar o presidente Michel Temer fez o dólar inverter a trajetória de alta e fechar a quinta-feira em queda ante o real, pelo terceiro pregão seguido, já que esse cenário pode dar fôlego às reformas em andamento no Congresso Nacional.
O dólar recuou 0,21 por cento, a 3,2652 reais na venda, acumulando queda de 0,70 por cento em três sessões.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana atingiu 3,2900 reais e, na mínima, 3,2622 reais. O dólar futuro tinha leve baixa de 0,17 por cento no final da tarde.
“Nesse momento, o mercado está acreditando que Temer fica no cargo. Ele ganharia fôlego que pode resultar em apoio para aprovar as reformas”, disse o diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney, Durval Correa, referindo-se às reformas trabalhista e da Previdência.
À tarde, os ministros do TSE decidiram excluir quaisquer provas produzidas durante a instrução do processo referentes à Odebrecht, inclusive o depoimento de seus executivos, e aos marqueteiros João Santana e Mônica Moura.
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Dessa forma, a tendência da corte é absolver Temer, que poderia ter o mandato cassado, e Dilma, que está sob o risco de ser proibida de concorrer a cargos eletivos.
O mercado financeiro vinha apostando no cenário de queda de Temer, mas começaram a aparecer algumas avaliações de que o presidente pode concluir o seu mandato, até o fim de 2018.Entretanto, a cautela ainda prevalecia, sempre por conta de temores com o andamento da reforma da Previdência.
O cenário externo também manteve o mercado doméstico em alerta nesta chamada “Quinta-feira da Tripla Ameaça”, com as eleições gerais no Reino Unido, entre outros.
O dólar subia ante uma cesta de moedas nesta sessão, após o Banco Central Europeu (BCE) sinalizar que não planeja novos cortes nas taxas de juros.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais –equivalente à venda futura de dólares– para rolagem dos contratos que vencem julho.
Com isso, já rolou 1,230 bilhão de dólares do total de 6,939 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
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