Regra geral a esteira da academia fica sempre em segundo plano para os corredores, comparativamente aos treinos ao ar livre – mas será que há motivo para tal?
“A esteira se torna numa ferramenta útil em épocas de tempo instável”, afirma a Personal Trainer norte-americana Jenny Hadfield em entrevista à revista Women’s Health. A profissional menciona o exemplo da corredora Christine Clark, do Alaska, que ganhou a U.S. Olympic Women’s Marathon Trials, em 2000, tendo realizado grande parte do treino na esteira.
Contudo, Hadfield salienta que se está treinando para um prova que então é preferível treinar ao ar livre para que as pernas do atleta se acostumem ao impacto do asfalto e a propulsionarem o corpo adiante, enfrentando ainda o vento e vários tipos de clima e temperatura. Ainda assim, destaca: “Em um dia de chuva, prefiro correr na esteira do que arriscar me lesionar ou prejudicar a qualidade do treino”.
Veja as dicas que a PT Jenny Hadfield compartilhou com a Women’s Health para correr na esteira:
Encontre um equilíbrio
O treino indoor-outdoor mais eficaz é realizar 50 a 60% da corrida na esteira e os outros 40 ou 50% na rua, segundo Hadfield. Sugerindo que faça os treinos mais curtos na academia durante a semana e os mais longos na rua ao fim-de-semana.
Brinque e improvise
Hadfield convida-o a divertir-se com os diferentes programas do aparelho, variando a inclinação e a velocidade, de modo a quebrar a monotonia e a intensificar e dificultar a corrida. Recomenda ainda que divida o treino em forma de circuito, isto é corra cerca de 3 km, depois faça cross-training na bicicleta por 15 minutos, e termine com mais 3 km na esteira.