A Coreia do Norte já conduziu uma série de testes nucleares em 2017, algo que preocupa vizinhos, inimigos e mesmo aliados.
Um dos efeitos recentes é a troca de ameaças entre o ditador Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump.
O que muitos não lembram é que pouco mais de 30 anos atrás, em 1985, o país fez parte do tratado internacional de não proliferação de armas nucleares (NPT).
Mas após o colapso da União Soviética, em 1991, a Coreia do Norte perdeu sua principal fonte de verbas e armamentos.
Além disso, passou por uma série de desastres naturais, um golpe em sua agricultura. Mais de 3 milhões de pessoas morreram entre 1994 e 1998, devido a uma onda de fome.
Com isso, o regime passou a desenvolver armas nucleares como uma forma de sobreviver – em 1994, os EUA acenaram com ajuda financeira em troca do fim do programa, mas o acordo fracassou.
Em 2003, a Coreia do Norte deixou o NPT. Três anos depois, fez seu primeiro teste atômico.
Após Kim Jong-un chegar ao poder, em 2011, o programa nuclear só cresceu.
A ideia é ter armas capazes de chegar aos EUA para evitar um ataque e fortalecer o regime na mesa global de negociações.
Fonte: BBC Brasil