Estado tem taxa de letalidade de 1,8%
Mato Grosso do Sul registrou mais 26 mortes nas últimas 24 horas e tem uma média móvel de 21 mortes diárias por coronavírus. Devido ao avanço das mortes nos últimos dias, a taxa de letalidade voltou a aumentar no estado. A taxa que estava em 1,7% subiu para 1,8% nesta segunda-feira (4).
Para saber o que o dado representa, é preciso entender que há uma diferença entre taxa de letalidade e de mortalidade. A taxa de letalidade é um parâmetro usado para medir a gravidade do coronavírus. A taxa representa a porcentagem de pacientes infectados que morreram. Ou seja, a letalidade mede a chance de uma pessoa morrer em consequência da Covid-19. Já o índice de mortalidade mede a chance de uma pessoa sem a doença se infectar e depois morrer.
O secretário da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende comentou sobre o aumento de mortes e ressaltou que os pacientes devem ficar muito atentos aos sintomas do coronavírus. Ao menor sinal, é preciso procurar um médico.
“Ao menor sintoma ou sinal de agravo da doença, procure uma unidade de saúde, uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), um centro de especialidade médica ou unidade hospitalar”, disse.
Resende frisou que é preciso identificar a doença antes que ela se desenvolva para sintomas mais graves e leve o paciente à internação. Nesta segunda (4), MS registra 566 pacientes internados com coronavírus, sendo 286 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A macrorregião de Campo Grande está com uma taxa de ocupação de 99% de leitos. O secretário comentou que a Capital agora conta com mais 10 leitos de UTI, no HU (Hospital Universitário) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Além disso, mais 10 leitos serão abertos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas.