As fortes chuvas que atingem Minas Gerais neste fim de semana, sobretudo no sul do Estado, derrubaram o muro do cemitério de Maria da Fé (a 432 km de Belo Horizonte) neste sábado (16). Após a queda do muro e do barranco, alguns túmulos deslizaram sobre duas residências vizinhas ao cemitério.
Não houve vítimas ou feridos, de acordo com a PM (Polícia Militar) de Minas Gerais. As duas famílias, porém, tiveram de deixar suas casas e foram abrigadas em um hotel do município. Maria da Fé tem 14 mil habitantes.
Além do município, pelo menos 12 cidades da região foram afetadas pelas chuvas e enchentes. Diversas rodovias foram fechadas. A BR-460 está fechada por causa de um afundamento de pista. A BR-354 também está com o trânsito bloqueado após o transbordamento de um rio e queda de alguns barracos à margem da rodovia.
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GÁS DE AMÔNIA
Em Itamonte (MG), a 417 km de Belo Horizonte e com 33 mil habitantes, também no sul do Estado, o rio subiu seis metros e um cano de uma empresa que estava desativada há três anos se rompeu e espalhou gás de amônia pelo município de habitantes. Até por volta de 18h deste sábado (16), 200 pessoas estavam desalojadas na cidade.
De acordo a Defesa Civil, diversas pessoas passaram mal na cidade com o cheiro que se desprendeu dos canos de gás e foram encaminhadas para o hospital da cidade.
Em Lambari (MG), duas barragens se romperam e causaram inundação no centro do município.
Em São Lourenço (MG), cidade de 42 mil habitantes, a Defesa Civil alertou os moradores sobre o transbordamento do rio Verde, que corta o município. Em São Lourenço também foram registradas quedas de muros.
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VOOS CANCELADOS
Até as 18h deste sábado, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte, já havia cancelado 156 voos e 18 estavam atrasados.
De acordo com a BH Airport, empresa que administra o aeroporto, os pousos e decolagens, mesmo operados por instrumentos, ficaram abaixo das condições mínimas de segurança.
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