Plantio tardio por causa da seca e tempo nublado, que atrasa o ciclo do grão, são fatores que contribuem para o atraso, mas previsão é de safra recorde, diz Aprosoja/MS.
O clima chuvoso, que tem mantido o céu encoberto por grande parte dos dias, está atrasando do ciclo da soja e com isso também deverá atrasar o início da colheita da oleaginosa em Amambai e na região.
Já havia ocorrido um pequeno atraso na época do plantio, na ocasião por conta da falta de chuva, mas nada disso deve intervir significativamente e a expectativa, segundo o presidente da Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), Christiano da Silva Bortolotto, é que a média de produtividade da safra 2017/2018 fique acima da média histórica para a região, ou seja, a perspectiva é de safra recorde.
De acordo com a Aprosoja a produção média na safra 2014/2015 foi de 50 sacas por hectare, na safra 2015/2016 de 53 sacas/há e na safra passada, 2016/2017 a produtividade média deu um salto para 58,5 sacas por hectare.
Colheita a partir do dia 10
Com os atrasos causados no plantio e no ciclo da planta por questões climáticas, a expectativa é que a colheita da soja comesse de forma mais intensa em Amambai e região a partir do dia 10 de fevereiro, segundo o presidente da Aprosoja/MS.
O técnico agropecuário Sérgio Costa Curta, do escritório de planejamento agrícola Agrotec S.C Ltda, com sede em Amambai e responsável pelos levantamentos para a estatística agrícola do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no município, ressalta que não há umidade em excesso, porém a soja poderá ser afetada pela pouca luminosidade, mas o especialista não vê a possibilidade de perda significativa na produção por conta das condições climáticas.
Um dos pontos preocupantes nessa reta final de desenvolvimento dos grãos, segundo Sérgio Costa Curte é em relação as pragas na lavoura.
O técnico agropecuário faz um alerta aos produtores em relação ao risco de surgimento intensificado de pragas, tendo em vista o clima favorável aliada a dificuldade de se controlar com a aplicação de defensivos devido às chuvas frequentes.
Fonte: A Gazeta News