Cientistas encontram sinais de catástrofe global no Atlântico

Cientistas encontram sinais de catástrofe global no Atlântico
Descoberta aponta para possíveis invernos rigorosos na Europa Ocidental, aumento acelerado do nível do mar e enfraquecimento das chuvas tropicais
Cientistas encontram sinais de catástrofe global no Atlântico
© Pixabay

Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 7 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO

TECH ESTUDO

Cientistas da University College de Londres descobriram que a corrente marítima do Golfo diminuiu significativamente, atingindo o nível mínimo nos últimos 1.600 anos.

Eles afirmaram que isso pode provocar invernos rigorosos na Europa Ocidental, aumento acelerado do nível do mar e enfraquecimento das chuvas tropicais, segundo as informações reportadas pelo The Guardian.

+ Com filmagem em 360º, nova câmera da GoPro custará R$ 3.999

A corrente do Golfo entra na circulação meridional do Atlântico, um sistema de correntes que inclui correntes quentes do sul para o norte nas camadas superiores do oceano, e águas frias profundas, que fluem na direção oposta. O aquecimento global impede o resfriamento da água e o derretimento do gelo no Ártico, o que significa que grandes volumes de água doce e consequentemente menos densa, entram no oceano Ártico.

Os cientistas analisaram os depósitos no cabo Hatteras no estado norte-americano da Carolina do Norte, que está enfrentando a corrente quente do Golfo e a corrente fria do Labrador. Por causa disso, formam-se vórtices e arenitos de areia perigosos para os navios. Pelo tamanho dos grãos de areia datados, pode-se julgar a força das correntes de um período determinado.

Acontece que a velocidade da circulação meridional do Atlântico atingiu um recorde de baixa por mais de 1.500 anos, tornando-se 15% mais fraca. Começou a diminuir depois do final do pequeno período glacial nos séculos XIV e XIX. Essa tendência continuou devido ao aquecimento global. Os cientistas também chegaram à conclusão de que a corrente do Golfo se tornará ainda mais fraca, já que a atmosfera da Terra continua a aquecer devido à queima de grandes volumes de combustíveis fósseis pelo homem. (Sputnik News).