Junto com Holanda e Japão, alegam que os chips poderiam ser usados em armas
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O governo chinês criticou nesta segunda-feira, 30, o controle dos Estados Unidos sobre as exportações de tecnologia, classificando-o como uma violação comercial, depois que o Japão e a Holanda concordaram em se juntar a Washington para limitar o acesso de Pequim a materiais usados na fabricação de chips de processadores avançados. Segundo os países, os chips poderiam ser usados em armas.
O Ministério das Relações Exteriores acusou Washington de abusar dos controles de exportação e de organizar outros governos para “manter sua hegemonia” e conter a China.
Os Estados Unidos estão tentando impedir a China de adquirir os chips de processador mais poderosos, com como a tecnologia que ajudaria sua indústria a fabricá-los. Washington diz que eles podem ser usados para fabricar armas e facilitar a vigilância do Partido Comunista e sua capacidade de cometer abusos aos direitos humanos.
“Isso viola seriamente os princípios do mercado e a ordem do comércio internacional”, disse a porta-voz do ministério chinês, Mao Ning, acrescentando que o movimento “prejudica a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais.”
O Partido Comunista investiu bilhões de dólares para desenvolver sua própria indústria de chips, mas seus fornecedores ainda precisam de equipamentos de fabricação estrangeiros, matérias-primas e outras tecnologias.
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