Proprietários de áreas na região do Nhecolância relatam dificuldade para transportar animais
Pelo menos 800 cabeças de gado deixaram de ser abatidas desde a intensificação da chuva na região Central do Estado, de dezembro do ano passado até agora. A situação ficou ainda mais grave entre ontem e anteontem, quando a cheia do Rio Miranda e do Rio Aquidauana, deixou ilhada boiadas de propriedades rurais da região pantaneira do Nhecolândia.
De acordo com o produtor rural, Felipe Proença, 34 anos, por conta da situação ainda não foi possível fazer o escoamento mensal da produção para o abate. “Isso só vai ser possível apenas quando baixar a água”, explica. A última vez que o deslocamento ocorreu foi no início de dezembro.
Neste final de semana, a boiada subiu da Fazenda Santa Sofia para a Fazenda Retirinho. Conforme Proença, o deslocamento foi feito por terra e o gado teve de enfrentar trechos que já estavam tomados pela água dos rios. “A partir dali não vai ter mais como retirá-los. Não será possível fazer o transporte de caminhão”, explica.
(*) A reportagem, de Tainá Jara, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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