Nova pesquisa de José Murilo de Carvalho mergulha no passado da mulher que se alistou para lutar na Guerra do Paraguai e virou ícone feminista nos anos 2000
Durante 37 dias do ano de 1865, Jovita Alves Feitosa viveu a glória. A jovem sertaneja de origem humilde virou celebridade ao se alistar como voluntária nas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai. Com apenas 17 anos, conheceu autoridades, foi ovacionada em teatros, ganhou poemas e canções, mas logo saiu dos holofotes: foi impedida de lutar. Esquecida após sua sua morte, a “Joana D’ Arc brasileira” voltou à tona como ícone feminista, ingressando no “Livro dos heróis e das heroínas da pátria” em 2018. GLOBO