O chá produzido a partir das folhas da planta Camellia sinensis é, depois da água, a bebida não alcoólica mais consumida no mundo. Sua planta é rica em flavonóides, catequinas e cafeína, substâncias que ajudam o organismo a gerar mais energia, caracterizando-as como termogênicas.
O chá ainda ajuda a aumentar a saciedade, a diminuir a fome e a melhorar o trabalho da insulina. Muitos estudos têm demonstrado que as catequinas presentes no chá verde podem exercer um papel benéfico em diversas doenças. Alguns estudos já apresentaram dados controversos, mas a maioria das pesquisas têm demonstrado resultados positivos em relação ao uso do chá verde, principalmente na ação benéfica dos flavonóides do chá sobre o risco cardiovascular.
Além do mais, a literatura tem demonstrado constantemente o potencial papel do chá verde na modulação de processos antiinflamatórios, diminuição na atividade de células tumorais e na ação do controle do peso. Realmente ele pode fazer muito pela sua saúde!
Como consumir? A forma de preparo, tempo de infusão, acondicionamento e armazenamento influenciam na extração dos compostos do chá e devem ser observadas algumas recomendações, como: evitar utilizar chás acondicionados em sachês por ser desfavorável para a extração dos sólidos solúveis e compostos antioxidantes; pode ser armazenado por até 24 horas para consumo ao longo do dia; deve- -se utilizar 1 g da folha para cada 100 ml de água; no preparo, deve-se aquecer a água até pouco antes da ebulição e despejar as folhas de chá, deixando a infusão abafada por 3 a 5 minutos. O ideal é consumir de duas a quatro xícaras ao dia, sem adoçar.
Dessa forma, entende-se que o chá verde é realmente um grande aliado à saúde, porém a bebida não é indicada para todos. Um dos principais cuidados em relação a essas bebidas é a existência de cafeína em sua composição. A substância, também presente no café, pode aumentar a pressão arterial e causar problemas como taquicardia, dor de cabeça e náuseas. Como aceleram o metabolismo, esses chás não são indicados a pessoas com problemas cardíacos ou hipertensos. Também devem ser evitados por grávidas e lactantes. Indivíduos com deficiência de ferro no organismo também devem evitar essas bebidas, pois contêm tanino, substância que inibe a absorção do mineral.
Especialização em Nutrição Esportiva, Terapia Nutricional, Nutrição Clínica e Fitoterapia – CRN3 27940. Escreve para o Dourados News.