Autoridades falam em 75 presos que fugiram do Presídio de Pedro Juan Caballero na madrugada
Izabela Sanchez
O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a PRE (Polícia Rodoviária Federal) intensificam as operações em rodovias, estradas vicinais e acessos ao lado brasileiro e paraguaio neste domingo (19). A presença de praticamente todas as forças estaduais ocorre depois da fuga de 75 presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) do Presídio de Pedro Juan Caballero, cidade gêmea de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.
Segundo o sub diretor da DOF, tenente-coronel José Roberto de Souza, ao menos 8 acessos de fronteira em estradas vicinais estão bloqueados. Além disso, ele estima que 4 rodovias estejam com bloqueios policiais e revistas. Em Ponta Porã, duas equipes do DOF realizam buscas.
Conforme o comandante do DOF, policiais militares do Choque e do Bope (Batalhão de Operações Especiais) também saíram de Campo Grande em direção à região de fronteira. Policiais da PRE também estão intensificando as abordagens em ônibus de passageiros e vans, segundo informou o comandante tenente-coronel Wagner Ferreira Silva.
Rotas – Em Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã, policiais encontraram três camionetes incendiadas na BR-463, que liga Ponta Porã e Dourados. O sub diretor do DOF acredita que a região de Coronel Sapucaia – cidade gêmea da paraguaia Capitan Bado – e Paranhos – ao lado do município paraguaio Ypejhú, são possíveis rotas de fuga.
Fuga em massa – Na madrugada deste domingo 75 presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) fugiram do Presídio de Pedro Juan Caballero, onde escavaram túnel em celas do pavilhão B na Penitenciária.
O ministro do interior no Paraguai, Euclides Acevedo, disse nesta manhã (19) “que a maioria dos presos escapou pelo portão principal e não pelo túnel”. Ainda conforme as declarações do ministro, “houve a liberação dos presos” e o túnel escavado foi utilizado apenas para “legitimar a liberação” dos presos.
Um deles ficou para trás e foi detido pela polícia. A fuga em massa mobiliza todas as forças de segurança paraguaias e brasileiras no entorno do presídio e nas cidades gêmeas Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Campograndenews