Casal erra data de casamento e acaba preso com 124 quilos de maconha

Para a polícia, os convites de casamento foram feitos exclusivamente para servir como álibi da viagem

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Um casal acabou preso com vários tabletes de maconha depois de trocarem a data do próprio casamento em Amambai – 360 quilômetros de Campo Grande. Durante abordagem policial, os suspeitos chamaram a atenção da polícia após afirmarem que estavam na cidade para entregar o convite da celebração a parentes, mas errarem o mês que a festa aconteceria.

Militares da Polícia Rodoviária Militar realizavam fiscalização quando perceberam um Volkswagen Fox entrando em alta velocidade na cidade e seguindo em direção ao centro. A equipe seguiu o veículo até o bairro Vila São Luiz, onde o abordaram.

No carro estavam Jackson Luis do Nascimento e a mulher, Daniele dos Anjos, de 34 e 32 anos. Aos policiais o casal contou que estava na cidade para entregar o convite de casamento para parentes. Contaram que já estavam casados no civil há três anos e que finalmente oficializariam a união na igreja, com uma festa para os convidados.

Para confirmar a história, mostraram os convites de casamento, mas um detalhe chamou atenção dos militares. Enquanto o casal afirmava que a celebração aconteceria no dia 7 de setembro, a data impressa nos convites marcava a festa para o dia 7 de julho.

O erro fez com que os policiais fizessem uma busca minuciosa no veículo e encontrassem compartimentos ocultos no painel, no encosto do banco traseiro, no assoalho e ate no para-choque traseiro. Os “mocós” escondiam vários tabletes de maconha, que após pesagem totalizaram 124 quilos.

Para a polícia, os convites de casamento foram feitos exclusivamente para servir como álibi da viagem. Diante do flagrante, Jackson confessou que receberia R$ 4 mil para entregar a droga em Campo Grande. Já a mulher negou saber da maconha, mas também não soube explicar o porquê mentiu.

Os dois presos, a droga e o veículo foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai, onde o caso foi registrado como tráfico de drogas.

Para a polícia, os convites de casamento foram feitos exclusivamente para servir como álibi (Foto: Divulgação)

Para a polícia, os convites de casamento foram feitos exclusivamente para servir como álibi (Foto: Divulgação) CGNEWS