Cães ajudam a localizar mais de uma tonelada de cocaína no Porto de Santos
Operação da Receita Federal durou 24 horas e droga foi encontrada em três contêineres.
Por G1 Santos
Segunda apreensão aconteceu em uma carga de barras de aço-liga, onde foram encontrados 444 kg de cocaína — Foto: Divulgação/Receita Federal
Mais de uma tonelada de cocaína foi localizada em terminais dentro do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, durante ações realizadas pela Receita Federal entre quinta (5) e sexta-feira (6).
Durante as ações, foram implantadas varreduras de imagens, verificação de campo e utilização dos cães de faro, o que possibilitou a identificação de três contêineres com indícios de contaminação. A droga estava escondida. Ninguém foi preso.
O primeiro contêiner, contendo uma carga de embalagens, tinha como destino o porto de Roterdã, na Holanda, mas a Alemanha era o destino final. Uma vez aberto, foram encontradas, junto às portas, oito bolsas contendo tabletes de cocaína. O peso total da droga apreendida é de 259 kg.
No segundo contêiner, uma carga de barras de aço-liga, que tinha como porto de destino o de Antuérpia, na Bélgica, foram encontrados 444 kg da droga. No terceiro, em uma carga de café solúvel acondicionado em sacos plásticos e caixas de papelão, também rumo a Antuérpia, foram encontrados 326 kg.
Receita Federal localizou 326 kg de cocaína em carga de café solúvel no Porto de Santos (SP) — Foto: Divulgação/Receita Federal
A droga interceptada pela Receita Federal foi entregue à Polícia Federal, que acompanhou a operação a partir de sua localização, e que prosseguirá com as investigações, a partir das informações fornecidas pela Alfândega.
Apreensão de cocaína
Em todo o país, as apreensões de cocaína em portos brasileiros aumentaram 50% entre janeiro e outubro de 2019, de acordo com a Receita Federal. Foram 47,1 toneladas apreendidas nos dez meses. O total apreendido em todo o ano de 2018 foi de 31,5 toneladas. Segundo a Receita, os principais destinos eram portos da Holanda, França e Bélgica.
Para a Receita Federal, o recorde nas apreensões tem a ver com o aumento da produção de cocaína nos países andinos – origem da droga – e também com o treinamento dos agentes que estão preparados para identificar os carregamentos.