Rodrigo Morais Fernandes, o delegado responsável pelo inquérito de Adélio Bispo, comunista que tentou assassinar Bolsonaro, trabalhou para o governo PT e recebeu estranhos benefícios de Fernando Pimentel.
Na carreira do delegado constam:
-chefiou por dois anos a Assessoria de Integração das Inteligências da Secretaria de defesa Social (Segurança Pública) do governo Fernando Pimentel do PT;
-foi por alguns meses diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos, criada no governo Dilma;
-foi condecorado por Pimentel com a Medalha Alferes Tiradentes;
entrou para a PF em 2002 (início do governo Lula);
-foi chefe do Setor de Inteligência da PF em São Paulo;
-foi chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico de Minas Gerais;
-foi advogado da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais.
Hoje ele é delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF em MG.
Rodrigo é formado em Direito pela Faculdade Milton Campos, tem pós-graduação em Direito Público pela Gama Filho e outra pós em Inteligência de Estado e de Segurança Pública pela Universidade Newton Paiva.
Quanto aos estranhos benefícios que recebeu, dois anos atrás ele virou alvo da imprensa: foi enviado por Pimentel para assistir ao Super Bowl, na Califórnia (EUA). O governo alegou que Fernandes coordenava em Minas Gerais a comissão das Olimpíadas Rio-2016.
Fonte: O Antagonista