Em setembro, a autarquia já havia revisado a projeção de crescimento de 2,0 para 2,9%
Em linha com as expectativas do mercado financeiro, o Banco Central elevou levemente sua estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, de 2,9% para 3,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, 21, pela instituição. Em setembro, a autarquia já havia revisado a projeção de crescimento de 2,0 para 2,9%.
Pelo lado da oferta, o BC alterou a estimativa para a expansão da agropecuária de avanço de 13,0% para 15,5%, enquanto a revisão para a indústria foi de alta de 2,0% para 1,7%. No caso dos serviços, o BC mudou a previsão de crescimento de 2,1% para 2,5%.
Em relação aos componentes da demanda, o RTI informou alteração de 2,8% para 3,5% na expectativa de crescimento do consumo das famílias e de 1,8% para 1,3% previsão de alta do consumo do governo.
O documento divulgado nesta quinta-feira indica ainda que a projeção para 2023 da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – indicador que mede o volume de investimento produtivo na economia – passou de retração de 2,2% para recuo de 3,4%. Todas as estimativas anteriores constavam do RTI divulgado em setembro.
2024
O BC também revisou suas projeções para 2024. Para o PIB total, a expectativa de crescimento oscilou de 1,8% para 1,7%. Pelo lado da oferta, a expansão da agropecuária passou de 1,5% para 1,0%, enquanto, para a indústria, a projeção de alta de 2,0% foi atualizada para 1,7%. No caso dos serviços, a estimativa de crescimento de 1,8% passou para 1,9% .
Já entre os componentes da demanda, a expectativa para o consumo das famílias passou de alta de 1,9% para 2,3%. Para o consumo do governo, variou de 1,5% para 1,1%. A FBCF esperada passou de elevação de 2,1% para 1,0%, conforme a autarquia.
No Boletim Focus, a mediana é de crescimento de 2,92% para o PIB deste ano e de 1,51% no próximo. O Ministério da Fazenda revisou em novembro sua projeção para o crescimento do PIB deste ano de 3,2% para 3,0%. Para 2024, a estimativa da equipe econômica é de 2,2%.