O candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro recebeu o jornalista Augusto Nunes no hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta segunda-feira (24). Durante a entrevista concedida a Jovem Pan, o presidenciável contou detalhes do ataque a faca que sofreu em Juiz de Foto (MG) e opinou sobre as investigações da PF. Segundo ele, tudo foi planejado e Adélio Bispo de Oliveira não teria agido sozinho.
“Entendo que foi algo planejado. Foi político, não há a menor dúvida. Me tirando de combate… você pega os três ou quatro próximos na relação, eles são muito parecidos”, disse, fazendo referência às pesquisas de intenção de voto que mostram Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) praticamente empatados na segunda colocação. “Ele deu uma facada e rodou. Para matar mesmo. O cara sabia o que estava fazendo. Por milímetros não atingiu veias que eu não teria como resistir”, comentou.
Ele também questionou o trabalho da Polícia Federal. A conclusão da PF após extensa investigação de dados bancários e registros telefônicos do agressor é de que, ao menos até que um fato novo aparece, ele agiu sozinho.
Bolsonaro também falou sobre como se sentiu no momento do ataque. Disse que nos primeiros momentos acreditava ser apenas um soco forte no estômago e que percebeu que o ferimento poderia ser mais grave com o passar do tempo. “Quando levei a pancada, pensei que era um soco, uma pedrada meio de longe. Eu só vi um vulto, não teria condições de ver a cara dele. Quando caí, falava para o segurança que tinha sido uma porrada no estômago. Por que eu olhei e tinha um cortezinho, mas não sangrava. Igual uma bolada que a gente leva no futebol. A dor não passava. E os seguranças foram excepcionais, né? Meus colegas da Polícia Militar, da Polícia Federal. Tinha mais gente também de outros órgãos. Me levaram rapidamente ao hospital. Na Santa Casa fiquei sabendo que aconteceram vários milagres”, revelou.
Fonte Yahoo