[contact-form][contact-field label=”Nombre” type=”name” required=”true” /][contact-field label=”Correo electrónico” type=”email” required=”true” /][contact-field label=”Web” type=”url” /][contact-field label=”Mensaje” type=”textarea” /][/contact-form]Ataque a Bolsonaro ajudou a conquistar eleitores indecisos, diz Mourão
O ataque a faca ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), ajudou-o a conquistar o voto de eleitores indecisos e aumentar o índice de intenção de votos para 26%, como apontou a última pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (14).
Foi o que afirmou o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão (PRTB), durante entrevista concedida em um hotel de Manaus, onde palestrou para apoiadores, empresários e profissionais liberais da região, na noite desta sexta.
“Há uma onda positiva em relação a Bolsonaro desde antes desse atentado. Mas julgo que alguns eleitores que talvez estivessem indecisos, a partir do momento em que ocorreu essa tragédia, sentiram que esse seria o caminho mais natural de escolha”, analisou Mourão.
Internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, Jair Bolsonaro deve ficar fora das ruas, pelo menos, até o fim do primeiro turno, por orientação médica. Os médicos também desaconselharam qualquer tipo de comunicação falada.
Sobre a ausência de Bolsonaro nas ruas na reta final da campanha e as novas estratégias a serem adotadas para manter o crescimento nas pesquisas Mourão afirmou que cada um vai “continuar fazendo a sua parte”, inclusive ele e os filhos de Bolsonaro, mas que o líder da chapa “faz falta e muita”.
“Enquanto ele estiver preso na cama de hospital, essa parte da campanha (nas ruas) morreu”, declarou o general, que disse ainda que, como vice, precisa ser “o escudo e a espada de Bolsonaro”.
O vice de Bolsonaro também falou sobre o crescimento do candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, que passou de 9% para 13% das intenções de votos, e disse que o petista não o preocupa.
“Óbvio que o crescimento de Fernando Haddad está muito ligado ao fato de o ex-presidente Lula ter saído da disputa e existe uma corrente no Brasil que vota tradicionalmente no candidato do PT. Como foi definido que agora ele é o candidato, é um crescimento natural”, analisou.
SUBSTITUIÇÃO EM DEBATE
Esta semana, o PRTB anunciou que pretende consultar o TSE para saber se o general Mourão pode substituir Bolsonaro nos debates, enquanto o presidenciável segue internado. Segundo a assessoria do PRTB, após a resposta do TSE, o partido deverá se reunir com o PSL para colocar Mourão à disposição para substituir Bolsonaro.
A medida, no entanto, não agradou o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, que criticou a postura adotada pelo PRTB, demonstrando a falta de consenso entre os partidos sobre os rumos que a campanha presidencial deverá adotar, sem Bolsonaro nas ruas.
Após o “mal estar”, o general Mourão tentou minimizar o impasse na última quinta-feira (13) durante passagem por Curitiba, afirmando que Bolsonaro é “insubstituível”.
COINCIDÊNCIA DE AGENDAS
O vice de Bolsonaro chegou a Manaus no mesmo dia em que o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, visitou a capital amazonense para inaugurar um comitê de campanha.
Durante a tarde, o general Mourão se reuniu com empresários e profissionais liberais e concedeu uma entrevista a jornalistas.