“No mergulho livre, a sensação é realmente de liberdade total. Você se esquece de tudo. Você só sente o universo, o mar e a alma”.
É assim que Raghda Ezzeldin define o mergulho livre, modalidade que dispensa o uso de equipamentos.
Ela integra um seleto grupo de mulheres que pratica o esporte.
“Foi meu mergulho mais recente. Mergulhei 45 m e fiquei debaixo d’água por 5 minutos e 3 segundos”, conta ela.
“Na segunda vez em que competi, quebrei meu próprio recorde”, acrescenta.
Os praticantes do mergulho livre são avaliados pela profundidade que alcançam e por quanto tempo seguram o fôlego.
Na cidade de Ras Mohammed, no Egito, foi instalado um centro de mergulho.
Ali os novatos aprendem a vestir a roupa de mergulho, além de controlar a respiração e relaxar quando submersos.
Aliaa Hassan é a 1ª praticante de mergulho livre do mundo árabe.
“É algo que você sente no coração. Estudar (o mergulho livre) ajuda a melhorar suas habilidades”, diz.
Segundo ela, “quando você consegue mergulhar com profundidade e ficar submersa por um tempo, é uma coisa linda”.
“E, todas as vezes que você quebra seus próprios recordes ou limites, é uma vitória”, conclui.
Fonte: BBC Brasil