O chefe do Cartel de Medellín foi responsável pelo atentado contra diversos adversários, o que acarretou na morte de centenas de inocentes
Considerado um dos maiores, senão o maior, narcotraficante do mundo, Pablo Escobar enriqueceu traficando, principalmente, cocaína para diversos países do mundo. Conhecido como El Patrón, comandou o famoso Cartel de Medellín, organização criminosa mantida pelo dinheiro do tráfico de drogas.
Além de toneladas de cocaína exportadas, Pablito também foi responsável por pelo derramamento de rios de sangue. Alguns crimes ficaram marcados por serem os mais psicóticos do traficante, além de revelarem a face mais cruel dele.
1. O afogamento do garçom ladrão
O que você faria se soubesse que um de seus empregados havia roubado a prataria de uma de suas fazendas? Essa resposta um dos garçons de Pablo Escobar não gostou nada de descobrir. O empregado furtou algumas pratarias da Hacienda Napoles, como castigo, teve seu corpo amarrado e foi jogado numa piscina. Esse fato ocorreu durante uma festa no local, na presença de todos os convidados. A morte serviu de alerta “isso é o que acontece àqueles que roubam Pablo Escobar”.
2. Os membros desmembrados
Em julho de 1992, Pablo convidou dois de seus narcos, Fernando Galeano e Kiko Moncada, para uma visitinha à sua prisão de luxo La Catedral. No entanto, eles não sabiam que Escobar havia descoberto a traição com o Cartel da cidade de Cali. Chegando no local, os homens foram amarrados, alvejados e esquartejados por outros capangas. Se a brutalidade não bastasse, Escobar se deleitava enquanto via os restos dos traidores serem jogados numa fogueira.
3. Explosão do Boeing 727 (27 de novembro de 1989)
Um jovem colombiano tinha acabado de se juntar ao Cartel de Medellín e como uma de suas primeiras missões, ele ficou incumbido de levar uma maleta que continha, até onde ele sabia, apenas um gravador. Só que o objeto transportado era muito mais perigoso que isso, tratava-se de uma bomba.
Pablo tinha o objetivo de matar César Gaviria, um candidato à presidência colombiana que prometia uma defensiva pesada contra o narcotráfico. César não embarcou no voo, mas isso não impediu que a bomba fosse detonada quando o avião sobrevoava o município de Soacha. O atentado vitimou todos os 107 ocupantes da aeronave.
4. O ônibus bomba levado ao DAS (6 de dezembro de 1898)
Um ônibus lotado com 500 quilos de explosivos tinha como objetivo chegar até o diretor do DAS (Depastamento Administrativo de Segurança) de Bogotá, o general Miguel Maza Márquez. Seu principal alvo não foi atingido, mas a explosão foi monumental. Ao todo, 500 pessoas ficaram feridas e outras 70 morreram.
5. O Dia das Mães explosivo (12 de maio de 1990)
Era véspera de Dia das Mães, os shoppings estavam lotados de pessoas que estavam comprando presentes para a festividade. O clima parecia de alegria e confraternização, até que o pior aconteceu. Dois carros bomba foram levados para dois pontos estratégicos, nos bairros comerciais de Niza e Quirigua, em Bogotá. Os atentados deixaram 21 mortos, entre eles, 5 crianças. Mais tarde, naquele dia, outro carro bomba explodiu em Cali e matou 6 pessoas.
6. Terrorismo no Hotel Intercontinental (24 de maio de 1990)
O governo colombiano queria extraditar Pablo Escobar para os Estados Unidos, mas o narcotraficante não era muito adepto da ideia. Para impedir isso, o Cartel de Medellín criou um grupo com a alcunha de Os Extraditáveis, para se prevenirem de tal decreto. Logo, a quadrilha botou em prática mais um dos planos sangrentos e explosivos de seu líder.
Às 17h20 daquele dia, um grupo de policiais do grupo de Elite encontrou próximo ao Hotel Intercontinental, uma caminhonete com 100 quilos de explosivos. Quando eles tentaram desarmar as bombas, o condutor do veículo detonou a carga. O trágico evento deixou 9 pessoas mortas, entre eles uma garota de 10 anos e seis policiais do grupo especial da polícia.
7. O ataque na Plaza de Toros (16 de fevereiro de 1991)
Eram 18h18 da tarde, uma corrida de touros acabara de terminar e muitas pessoas deixavam a arena em direção aos seus carros. Há 50 metros dali, um carro bomba foi detonado e pós fim a vida de 10 civis e 7 agentes do F-2 (serviço de inteligência colombiano). Além dos mortos, centenas de pessoas acabaram mutiladas por fragmentos.