A cantora foi flagrada no último fim de semana em uma festa de aniversário em Nova Iorque, estado mais afetado pela COVID-19
A cantora pop Madonna doou 1 milhão de dólares na angariação global de fundos lançada na segunda-feira (4) pela Comissão Europeia, de um total de 7,4 milhões de euros conseguidos para tratar a covid-19 no continente. A doação foi feita poucos dias após a cantora ser flagrada em uma festa de aniversário em Nova Iorque e anunciar que possui anticorpos para o novo coronavírus.
“Acabei de receber a mensagem de que a Madonna anunciou uma contribuição de um milhão de dólares para a resposta global ao novo coronavírus e isso mostra que a sociedade civil e que os cidadãos devem ser incluídos”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa declaração divulgada no final do primeiro dia da ‘maratona’ mundial de promessas de doação para tratamentos para a covid-19.
Na mensagem em vídeo, a responsável observou que, “apenas no espaço de algumas horas, foi possível recolher promessas de contribuições de 7,4 mil milhões de euros para vacinas, formas de diagnóstico e tratamentos”, no âmbito de uma iniciativa que é organizada pela Comissão Europeia e pelos seus parceiros.SAIBA MAIS
“Agradeço a todos. Hoje podemos dizer que o mundo está unido contra o novo coronavírus e que o mundo vai ganhar”, adiantou Ursula von der Leyen.
O objetivo inicial era de conseguir 7,5 milhões de euros para investigação de tratamentos para a covid-19, pelo que, segundo a Comissão Europeia, já foi “quase” possível atingir este objetivo em promessas de contribuições, devendo ser largamente superado, já que a ‘maratona’ mundial de angariação de verbas só termina no final de maio.
Esta verba dos 7,4 milhões de euros foi atingida cerca de três horas depois do início da videoconferência de dadores, segundo os dados divulgados pelo executivo comunitário no portal de Internet criado para publicar as promessas de contribuições.
Logo duas horas depois do arranque do evento ‘online’ já tinham sido conseguidos 5,4 mil milhões em compromissos de doações, incluindo a contribuição portuguesa (pública e privada), de 10 milhões de euros, anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa.
Numa iniciativa marcada pela ausência dos Estados Unidos, além dos contributos da generalidade dos países europeus, registram-se doações do Canadá (551 milhões de euros), Japão (762 milhões), Arábia Saudita (457 milhões) e Austrália (200 milhões), entre outros.
A China, país onde começou a pandemia, doou 45 milhões de euros. Entre os Estados-membros da UE, destacam-se as contribuições da Alemanha (525 milhões) e França (510 milhões), e entre os países que não fazem parte da União, os de Reino Unido (441 milhões) e Noruega (188 milhões).