Maioria dos mandados cumpridos foi no Estado, em uma operação que envolve unidades da federação.
Ao todo, 25 mandados de prisão foram cumpridos nesta quarta-feira em Mato Grosso do Sul como parte da Operação “Grãos de Ouro”, que investiga a sonegação de impostos envolvendo a comercialização de soja, um dos principais produtos do agronegócio no Estado.
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Só em Campo Grande foram 13 prisões, incluindo funcionarios do fisco estadual e empresários do ramo de venda de cereais. No interior, foram 9 mandados de prisão em Chapadão do Sul, um dos municípios carros-chefes da produção rural no Estado, dois foram em Costa Rica e um em Itaporã. Foram feitas, ainda, 2 prisões em Cuiabá, no Mato Grosso, uma em Rio Verde de Goiás, duas em Presidente Prudente (SP) e uma em Rodeio Bonito, no Rio Grande do Sul.
Os mandados de busca e apreensão, 104 ao todo, também tiveram a maioria executada em Campo Grande, incluindo a casa e o local de trabalho de um funcionário da Assembleia Legislativa. Entre os presos, estão Foram 33 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, 21 em Chapadão do Sul e 11 em Costa Rica. Os outros foram em cidades Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás.
As informações foram divulgadas pela promotora Cristiane Mourão, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), responsável pela operação. De acordo com ela, a organização já vinha segundo investigada há 2 anos, a partir de uma constatação da Secretaria de Fazenda.
Desde 2016 – “A Sefaz denunciou a existência de um esquema de sonegação de impostos estaduais, principalmente ICMS e outros da comercialização de grãos produzidos em MS”, afirmou.
Segundo a promotora, as apurações mostraram que em Mato Grosso do Sul existe uma quadrilha com pessoas do estado e de gente de outros estados. “Eles se juntaram para fraudar o fisco estadual, principalmente nas operações envolvendo a venda de grãos produzidos em MS”, afirmou.
Desde cedo, equipes de promotores e policiais militares foram às ruas dos sete Estados para cumprir também 104 de busca e apreensão desde as primeiras horas desta quarta-feira. Mais de 200 policiais participaram.
Os presos em Campo Grande foram levados para o Ptran (Presídio de Trânsito). Também há duas mulheres que foram para o presídio feminino. As prisões são preventivas, ou seja, sem prazo.
CGNEWS.
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