Ação conjunta apreende em MS cocaína avaliada em R$ 16 milhões
A Polícia Rodoviária Federal em ação conjunta com a Polícia Federal, apreenderam na noite de ontem (22), quase uma tonelada de cocaína, na BR-262, em Água Clara, depois que um veículo acompanhado pelos policiais, foi abordado. Os 889kg da droga estavam na Toyota/Hilux, com placas aparente de São Paulo. O entorpecente foi avaliado pela PRF em R$ 16 milhões.
De acordo com a PRF, o motorista foi identificado como Nelson de Oliveira Leite Falcão, de 47 anos, que tinha como passageiro um homem de 35. Aos policiais, o condutor disse que era o proprietário de uma empresa que trabalha com agronegócio em diversas fazendas no Estado de MS.
Enquanto o homem era abordado pelos agentes, outra equipe da PRF avistou um caminhão VW/115.180, com placas de Guarulhos (SP), realizar uma manobra brusca e estacionar no pátio de um posto de combustíveis. O condutor apresentou documentos com indícios de falsificação. Em checagem aos Sistemas da PRF foi verificada a falsificação do documento, momento em que o motorista informou seu verdadeiro nome.
Consultando a procedência do caminhão, os policiais constataram que era de propriedade de Nelson, motorista da Hilux abordada anteriormente. Ele admitiu que o caminhão também era seu e que prestava serviço para uma empresa do ramo de celulose da região.
A polícia suspeitou dos dois veículos e acionaram cães farejadores da PRF e da PF que localizaram a droga no tanque de combustível.
Mas as apreensões não pararam. Enquanto a equipe fiscalizava o caminhão, um terceiro veículo, outra Toyota/Hilux, desta vez com placas de Betim (MG), conduzido por um homem de 26 anos, na companhia do passageiro de 36, seu irmão, também foram abordados.
O veículo estava com adesivo da empresa de Nelson. Questionados se conheciam os ocupantes da primeira Hilux, ambos informaram que não e que viajavam para São Paulo para buscar maquinários agrícolas para seu patrão que tem uma fazenda no Pantanal.
Nelson foi identificado como tio dos outros três envolvidos e disse que utilizava a documentação de seu irmão, sem o conhecimento dele, porque é foragido com mandado de prisão em aberto por quebra do Regime Semiaberto em Campo Grande, onde cumpria pena por tráfico de drogas.
O homem admitiu que a empresa fora aberta, exclusivamente, com o fim de traficar drogas e realizar lavagem de dinheiro. O motorista do caminhão teria sido contratado para pegar o veículo, já carregado com a droga, em um pátio de um posto de combustível na cidade de Aquidauana e levar até a capital paulista, onde receberia pelo transporte.
Segundo a PRF, os cinco homens foram presos em flagrante e encaminhados junto com os veículos e a droga, para a Polícia Federal em Três Lagoas.