O diretor de Inovação de Produto da Netflix, Cameron Johnson, reflete sobre a criação desta opção que tem já cinco anos.
Foi há cinco anos que a Netflix introduziu no seu serviço o botão ‘Pular abertura’ que, como o próprio nome indica, permite aos utilizadores passar a cena de abertura das séries que estão assistindo.
Agora, em 2022, a Netflix nota que este botão é pressionado 136 milhões de vezes por dia, o que já ajudou os membros a ‘poupar’ um total de 195 anos de tempo que seria ocupado pelas aberturas das séries no servilo.
O desenvolvimento deste botão foi alvo de algumas considerações pelo diretor de Inovação de Produto da Netflix, Cameron Johnson, numa publicação no blogue oficial da empresa. O executivo nota que teve a ideia para este botão enquanto assistia a ‘A Guerra dos Tronos’ referindo que, apesar desta série ter uma abertura interessante, notou que era particularmente longa e que quebrava a imersão da história.
Johnson nota que “era frustrante tentar saltar manualmente para o momento certo no início do episódio”, apontando que, por vezes, avança em demasia e, em outras ocasiões, não avançava o suficiente. Terá sido esta experiência que fez o executivo pensar numa forma de melhorar a experiência dos membros do serviço.
“Fizemos a nossa pesquisa e apurámos que, em 15% dos casos, os membros avançavam no tempo nos primeiros cinco minutos da série. Isso deu-nos a confiança para afirmar que um grande número de espetadores preferiam ignorar a introdução”, conta o executivo.
Depois de várias iterações da funcionalidade, a Netflix decidiu implementar o botão em apenas 250 séries nos EUA, Reino Unido e Canadá e, notando uma “grande adesão dos membros”, a empresa acabou por estender a opção em todas as televisões e dispositivos móveis em que estava disponível em agosto de 2017.
“Ao longo dos últimos cinco anos, tem sido gratificante ver como ‘Ignorar introdução’ se tornou uma funcionalidade adorada e adotada por vários outros serviços de streaming, trazendo assim momentos adicionais de deleite a espetadores de todo o mundo”, pode ler-se na publicação.