O que está ruim pode piorar! O climatologista Carlos Nobre explica as consequências do superaquecimento da atmosfera e dos oceanos.
Tempestades destruidoras, secas, El Niño, enchentes, ventanias, ondas de calor e de frio existem em nosso planeta há milhões de anos. Mas tudo isso está ocorrendo muito mais facilmente, com maior frequência, de forma mais intensa.
Tecnicamente não é a primeira e nem será a última vez que o Rio Grande do Sul terá volumes de chuva excepcionais como os observados no fim de abril e na primeira quinzena de maio de 2024.
Por sua localização geográfica, pela configuração da América do Sul, o Rio Grande do Sul é um estado que foi, é e sempre será uma região sujeita a eventos meteorológicos extremos e em quantidade de vezes maior do que outros estados brasileiros.
Tragédias como a do Rio Grande do Sul na primavera de 2023 e no outono de 2024 podem se repetir e ainda piores nas próximas décadas porque nosso planeta está virando uma bomba climática.
Imagine que a atmosfera e os oceanos são fornos. O termostato destes fornos, o “botão de controle” do aquecimento planetário parece que desregulou. Tem conserto? Qual o impacto desse excesso de calor que estamos vendo no mar e no ar?
Na conversa com a meteorologista Josélia Pegorim, o professor Carlos Nobre, um dos maiores climatologistas da atualidade, explica as consequências do superaquecimento da atmosfera e dos oceanos.
TERRA