As declarações foram proferidas pelo presidente da Ucrânia, nesta segunda-feira, perante o Parlamento sul-coreano.
O chefe de Estado disse ainda que as tropas do Kremlin tinham destruído áreas residenciais e cidades “conscientemente”, com recurso aos seus tanques e artilharia.
Perante o Parlamento da Coreia do Sul, Zelensky assegurou ainda que os ocupantes russos tinham enviado “milhares de soldados” e “números colossais de equipamento” para o país, numa tentativa de “preparar novos ataques”.
O líder da Ucrânia explicou ainda que as equipes de emergência localizadas no norte do país continuavam trabalhando nos escombros após os bombardeios russos – embora uma parte da região, justifica, continue a ser um “campo de batalha ativo”.
Num momento diplomático em que voltou a apelar ao apoio internacional, o chefe de Estado da Ucrânia disse ainda que milhares de pessoas foram mortas após os ataques russos a Mariupol, reporta a Reuters.
“Mariupol foi destruída, há milhares de mortos, mas mesmo apesar disso, os russos não estão parando a sua ofensiva”, referiu Zelensky, que acrescentou ainda que o país que lidera precisa “de mais ajuda” se quiser sobreviver à guerra.
De acordo com a agência, o presidente da Ucrânia voltou a apontar que a Rússia é uma “ameaça” para toda a Europa, e não apenas para a Ucrânia – e que o exército do Kremlin apenas irá parar com a ofensiva militar quando for obrigado a tal.