A previsão era de que o La Niña chegasse em agosto, mas o resfriamento da temperatura da superfície do mar foi mais lento do que o esperado
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Uma nova atualização do Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos confirma a tendência de ocorrência do La Niña ainda neste ano. O fenômeno climático é o oposto do El Niño e consiste no resfriamento das águas do Oceano Pacífico.
Condições ainda são favoráveis para a formação do La Niña
- De acordo com o órgão ligado ao governo dos EUA, há 66% de chances de o La Niña começar a atuar entre setembro e novembro de 2024.
- A previsão anterior era de que o fenômeno climático ocorresse em agosto.
- Isso significa que, agora, o evento vai ter início na primavera brasileira e deve ter fraca intensidade.
- O Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos afirma que, apesar de a taxa de resfriamento da temperatura da superfície do mar ter sido mais lenta do que se esperava, “as condições ainda são favoráveis para o desenvolvimento de La Niña nos próximos meses”.
- As informações são da Exame.
Efeitos esperados no Brasil
O último La Niña aconteceu entre 2020 e 2023. Durante este fenômeno climático, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média. Esse resfriamento provoca uma série de efeitos, que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.
No Brasil, o fenômeno deve trazer mais chuvas para as regiões Norte e Nordeste. Já o Sul enfrentará um clima mais seco, com possibilidade de geadas tardias e estiagem durante o verão.
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Estas condições podem ser favoráveis para a agricultura, especialmente para o cultivo da soja no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do país. Este cenário também pode amenizar os prejuízos causados na região após as enchentes do final de abril e início de maio.
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