País lidera a lista de casos e mortes pela doença causada pelo coronavírus; o marco de 400 mil mortes foi atingido há pouco mais de um mês.
Por G1
Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira (22) as 500 mil mortes pela Covid-19, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Às 18h50 (horário de Brasília), o site da instituição registrava 500.071 óbitos. O país é o mais afetado pelo coronavírus, liderando a lista de casos confirmados e óbitos pela doença.
Para homenagear o meio milhão de mortos, o presidente Joe Biden ordenou que todas as bandeiras sejam hasteadas a meio mastro nos prédios federais, e programou um minuto de silêncio no final do dia.
Há pouco mais de um mês, os EUA atingiram as 400 mil mortes, mas curva começa a frear com os primeiros efeitos do programa de vacinação em massa. Desde dezembro, os americanos vacinam a população contra a Covid-19, com as vacinas produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna.
Mais de 61 milhões de pessoas foram vacinadas no país, cerca de 13% da população elegível. Com isso, o país registrou queda de 44% na média móvel de novos casos e de 35% na média de mortes. Os dados são do monitoramento do jornal “The New York Times”.
Nos EUA, as infecções pelo novo coronavírus estão em queda. No domingo (14), foram registrados 90 mil novos casos – o número mais baixo desde novembro. O país chegou a registrar quase 250 mil novos casos em janeiro.
Avanço das vacinas
Em sua posse, o presidente americano, Joe Biden, estabeleceu como meta até o dia 30 de abril vacinar ao menos 100 milhões de americanos contra a Covid-19. A catástrofe climática que assola o país nos últimos dias reduziu bastante o ritmo da vacinação no país.
Segundo o NYT, mais de 2 mil pontos de vacinação foram afetados por conta da onda de frio, além dos desafios logísticos para driblar as nevascas e recompor os estoques dos estados. Ainda de acordo com o jornal, cerca de 1,52 milhão de doses de vacina estão sendo administradas por dia. Embora ainda esteja acima da meta do presidente Biden, é a taxa mais baixa desde 8 de fevereiro.
Mas são animadoras as notícias vindas da Pfizer/BioNTech, que submeteram novos dados sobre o armazenamento de sua vacina contra Covid-19 à agência de saúde americana, FDA, que mostra que o imunizante pode ser armazenado por até duas semanas a -25º C.