Bebês à pronta entrega? Polêmicos, úteros artificiais já estão disponíveis

A tecnologia está avançando a passos largos e de forma assustadora em alguns sentidos. Isso porque o biotecnólogo Hashem al-Ghaili, mostrou os primeiros úteros artificiais do mundo. A instalação conta com simuladores reais de úteros que permitem os pais escolherem as características dos filhos. Existem uma espécie de “menu” com as características que o bebê pode ter.

Para que servem os úteros artificiais?

De acordo com o cientista, a instalação de úteros artificiais irá permitir que casais com problemas de fertilidade possam ter um filho. Mais do que isso, eles serão os verdadeiros pais biológicos dessas crianças. Além disso, a inovação também ajudará mulheres que passaram por remoção de útero a terem um bebê.

Uma possibilidade especial chamada de “pacote de elite” permite que os clientes (futuros pais) consigam manipular geneticamente o embrião antes de colocá-lo em um dos úteros artificiais. Em outras palavras, é possível definir a cor dos olhos, do cabelo, da pele, a força, a inteligência e até eliminar algumas doenças genéticas hereditárias.

“O EctoLife, a primeira instalação de útero artificial do mundo, é totalmente alimentado por energia renovável. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 300.000 mulheres morrem de complicações na gravidez. O útero artificial EctoLife foi projetado para aliviar o sofrimento humano e reduzir as chances de cesáreas. Com EctoLife, partos prematuros e cesáreas serão coisas do passado”, disse al-Ghaili, de acordo com o site Metro.

Úteros artificiais podem ter mais aplicações, mas enfrenta questões éticas

Ainda segundo o criador, os úteros poderiam ajudar a aumentar a população de países que sofrem com o declínio dela. Japão, Bulgária, Coreia do Sul e outros estão na lista.

A tecnologia já está disponível, mas ainda não pode ser aplicada, pois enfrenta algumas questões éticas. O tema é polêmico e existem muitas pessoas resistentes a ele, sendo que os motivos são relevantes e merecem destaque no debate. A pergunta que fica é: até que ponto o ser humano será capaz de impedir os avanços tecnológicos por conta de preceitos éticos e morais?

R7