Pode ser uma catástrofe natural – uma tormenta solar ou um pulso magnético – ou um grande ataque hacker, imediatamente 21 homens, espalhados por quatro continentes, entram em ação. Escolhidos como os guardiões mundiais da internet, Norman Ritchie, do Canadá, Dan Kaminsky, dos EUA, Jainkang Yao, da China, Bevil Wooding, de Trinidad e Tobago, Moussa Guebre, de Burkina Fasso, Ondrej Sury, da República Checa e Paul Kane, da Inglaterra, são os eleitos para salvar a web diante da quebra de todas as barreiras de proteção à navegação. A missão desses sete homens é restabelecer a ordem, caso os dois principais servidores dos Estados Unidos – que centralizam a web – sejam danificados.
Sabem onde estão esses dois super computadores que comandam a web? Nem você e nem o presidente dos EUA sabem. É tudo altamente sigiloso. Uma falha pode nos devolver à Idade Media por meses. A qualquer momento, cinco desses sete guardiões, pode ser chamado para onde estão os dois supercomputadores. A tarefa deles é juntar cartões intransferíveis que receberam, reiniciar o sistema mundial e garantir a integridade. Eles escondem seus cartões em cofres que ninguém sabe onde estão.
Um brasileiro entre os 14 oficiais criptográficos.
Esses sete guardiões tem 14 “assessores”, os denominados “oficiais criptográficos”. Um deles é brasileiro. Frederico Neves é coordenador do Registro.br., uma organização que cuida dos registros de domínios. Até a queda do WhatsApp, Facebook e Instagram, todos imaginavam que a internet era segura. Ninguém acredita mais. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS