Aos 24, jogador mais rico do mundo faz primeiros gols como profissional

Após seis anos de carreira, o jogador de futebol mais rico do planeta, enfim, conseguiu marcar seus primeiros gols como profissional.

O meia-atacante Faiq Bolkiah, dono de uma fortuna estimada em US$ 20 bilhões (R$ 114,4 milhões), balançou as redes em duas oportunidades na atual edição do Campeonato Tailandês.

O primeiro gol do jogador de 24 anos por um clube adulto aconteceu no dia 25 de novembro do ano passado e definiu a vitória por 1 a 0 do Chonburi FC sobre o Port. Dois meses depois, ele voltou a movimentar o placar, mas não evitou a derrota por 2 a 1 para o Nongbua.

Muito mais famoso pelo tamanho do seu patrimônio do que pelo nível do futebol que apresenta, Bolkiah tem recebido na Tailândia a primeira oportunidade de realmente ter uma sequência de jogos condizente com um atleta profissional.

O camisa 11 desembarcou no Chonburi em dezembro de 2021. E, desde então, já disputou 29 partidas. Apesar de raramente ser escalado como titular, ele vem sendo bastante utilizado nesta temporada e só não participou de três dos últimos 16 jogos do seu time (nesses compromissos, ficou o tempo todo no banco).

A minutagem de Bolkiah no futebol tailandês é maior do que à da sua rotina nos outros dois clubes que defendeu depois que se profissionalizou. Tanto no Leicester quanto no Marítimo, o meia-atacante jamais jogou pelo time principal.

Na Inglaterra, ele só atuou em partidas da equipe sub-19 (chegou a participar da Uefa Youth League, a versão para garotos da Champions). O contato que teve com o elenco que joga a Premier League se limitou a treinamentos.

Já em Portugal, o jogador de futebol mais rico do planeta atuou uma vez na Liga Revelação (um campeonato de aspirantes), foi relacionado para ficar no banco em um compromisso do time principal e nada mais.

Pelo pequeno número de jogos disputados ao longo da carreira, não chega a ser uma grande surpresa que o atacante ainda perseguisse seu primeiro gol no futebol de clubes quando se transferiu para a Tailândia -balançou as redes uma vez pela seleção de Brunei, apenas.

A fortuna de Bolkiah equivale a mais ou menos 40 vezes a grana acumulada durante a carreira por Cristiano Ronaldo, segundo colocado no ranking dos jogadores em atividade mais ricos do mundo.

Só que, diferentemente do astro português do Al-Nassr, da Arábia Saudita, seu dinheiro não veio dos gramados, mas sim do fato de fazer parte da família real de Brunei, um minúsculo país insular localizado no sudeste asiático, que tem população de apenas 460 mil habitantes e enormes reservas de petróleo e gás natural.

O maior bilionário da bola é sobrinho de Hassanal Bolkiah, monarca que é famoso pela ostentação em que vive. Além da famosa coleção particular de carrões que possui, ele chegou a contratar Michael Jackson para cantar no seu aniversário de 50 anos, um evento público que reuniu 60 mil pessoas.

O pai do meia-atacante também é poderoso. O jogador é filho do príncipe Jefri, que foi ministro da Economia do seu irmão mais velho durante mais de uma década.

Bolkiah aproveitou as ótimas conexões familiares para ter a melhor formação que um jogador de futebol pode conseguir. Durante o período em que estava nas categorias de base e antes de assinar com o Leicester, passou por Southampton, Arsenal e Chelsea, todos da primeira divisão inglesa.

Mesmo com uma carreira de pouco brilho, o meia-atacante também joga eventualmente pela seleção de Brunei. Ele já disputou seis partidas pelo país que escolheu defender, mas sua última convocação aconteceu em 2018.

UOL