As autoridades do Michigan, nos Estados Unidos, viram-se obrigadas a abater 31 mil salmões do Atlântico que apanharam uma doença numa incubadora de criação, da qual não conseguiram se recuperar.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), os salmões foram submetidos a um período de tratamento de 28 dias, mas nem assim foi possível se recuperarem da doença.
Foi “angustiante”, disse o chefe adjunto da divisão de pescas do Departamento de Recursos Naturais, Ed Eisch.
Os salmões, medindo cada um cerca de 15 centímetros de comprimento, foram sacrificados com dióxido de carbono e enterrados, continuou Eisch.
O seu abate justificou-se com o perigo para a saúde pública que significaria a libertação destes animais nas águas do Michigan.
“Acreditamos que havia algumas bactérias latentes na truta castanha, que estaria libertando as bactérias, o suficiente para que os salmões as contraíssem e adoecessem”, estimou Eisch.
O responsável admitiu que, quando começaram os tratamentos, “suspeitaram que poderiam não ser eficazes”.