A OMS lançou hoje uma iniciativa para encorajar os 1,3 mil milhões de fumantes em todo o mundo a abandonarem o tabaco durante a pandemia.
Oataque imediato a surtos de covid-19 em países que saíram do confinamento é essencial para evitar novas ondas da doença, afirmou a Organização Mundial de Saúde, admitindo que nas condições atuais, o novo coronavírus não vai desaparecer. Os surtos localizados da doença “eram de se esperar com o fim do confinamento”, afirmou em coletiva de imprensa o responsável do Programa de Emergências Sanitárias da agência das Nações Unidas, considerando “improvável que se possa eliminar ou erradicar” os casos de covid-19.
Mesmo as nações insulares que conseguiram acabar com a transmissão “estão sob o risco de reimportar casos”, frisou Michael Ryan, indicando que “é um dado adquirido que há sempre o risco de novos casos”.
O que importa é “vigiar os pequenos surtos e extingui-los rapidamente” com medidas como “confinamentos geograficamente limitados”, defendeu.
A OMS lançou hoje uma iniciativa para encorajar os 1,3 mil milhões de fumantes em todo o mundo a abandonarem o tabaco durante a pandemia, salientando que se sujeitam às manifestações mais graves da doença se a apanharem.
Pela Internet, os fumantes poderão ter acesso a uma “profissional de saúde virtual” chamada Florence, disponível 24 horas por dia, que os poderá encaminhar para tratamentos de substituição de nicotina e outras terapias para deixar de fumar.
A experiência piloto desta profissional virtual será lançada na Jordânia, país onde mais de 80 por cento dos homens com mais de 18 anos consomem alguma forma de tabaco.