Para quem não consegue ir sempre ao supermercado ou à feira, é comum a opção pela versão congelada dos alimentos. Mas isso faz bem à saúde?
Como explica o site Terra, qualquer processo de congelamento faz com que os alimentos percam algumas das suas qualidade orgânicas, como o cheiro, a textura, o sabor e até mesmo a cor, contudo, a nível nutricional, o congelamento não é prejudicial.
Quando o fim é o congelamento, as frutas, os legumes e os vegetais são colhidos no seu ponto certo de maturação, o que faz com que estejam na plenitude nutricional. Mas tal como recomenda a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, os alimentos colhidos devem ser mergulhados rapidamente em água fervente para depois serem congelados. Este ‘truque’ permite que todos os microorganismos sejam eliminados e que o alimento mantenha todo o seu valor nutricional.
Quanto ao processo de congelamento, quanto mais frio, melhor: os alimentos congelados imediatamente a temperaturas abaixo dos 40 graus negativos (ultra-congelação) conservam grande parte dos seus nutrientes e ainda mantêm o cheiro, a textura, os sabor e a cor.
Os mirtilos, por exemplo, são um dos casos mais notórios de que o processo de congelamento é benéfico (desde que respeite todas as regras e espaços de tempo entre colheita e congelação).
Quando congeladas, a quantidade de antocianina (pigmento responsável pela tonalidade azul do fruto e que tem uma ação anti-inflamatória, anti-alérgica e de proteção contra o cancro, a diabetes e os problemas cardiovasculares e ainda aliada da boa memória e da saúde cognitiva) presente nos mirtilos mantém-se ou torna-se maior.
Contudo, nem todos os alimentos podem ser congelados,
por risco de perderem sua textura, sabor ou até mesmo as propriedades nutricionais.