Tempestade misteriosa é fotografada pela Nasa em Júpiter; veja

A imagem mostra tempestades coloridas em uma área de Júpiter conhecida como regiões filamentosas dobradas (FFRs)

A sonda espacial Juno registrou imagens espetaculares no hemisfério norte de Júpiter. A foto mostra tempestades coloridas em uma área do planeta conhecida pelos cientistas como regiões filamentosas dobradas (FFRs).

Imagem foi processada digitalmente

  • Esta foi a 61º aproximação de Júpiter feita pela Juno desde que a sonda foi lançada pela NASA, em 2011.
  • O objeto da missão é justamente estudar o planeta.
  • Até agora, diversas imagens do gigante gasoso já foram feitas.
  • Todos elas ficam disponíveis ao público e a agência espacial dos Estados Unidos convida os experts em processamento digital para aplicar técnicas de melhorias aos arquivos de imagens brutas.
  • Foi exatamente o que aconteceu com a foto mostrando as tempestades coloridas (veja a imagem abaixo).
Tempestade misteriosa em Júpiter (Imagem: NASA/JPL-Caltech)

Estudos sobre a formação do planeta

A imagem foi capturada quando a Juno estava cerca de 29 mil quilômetros acima do topo das nuvens de Júpiter, a uma latitude de cerca de 68 graus ao norte do equador. A foto faz parte dos estudos sobre a composição, campo gravitacional, campo magnético e magnetosfera polar do planeta.

A sonda conta com um conjunto de instrumentos científicos, incluindo um radiômetro de micro-ondas para inspecionar abaixo das nuvens densas. Além disso, câmeras e sensores mapeiam os campos magnéticos e gravitacionais do planeta há 8 anos.

Sonda espacial Juno próxima de Júpiter (Imagem: NASA/JPL-Caltech)

Segundo os cientistas, a imagem proveniente da mais recente aproximação pode ajudar a entender melhor o processo de formação de Júpiter. Eles explicam que as regiões filamentosas dobradas (FFRs) são bastante efêmeras, transformando-se rapidamente no período de poucos dias.

Isso dificulta muito o estudo deste locais, uma vez que a cada aproximação, as regiões já apresentam padrões diferentes. Por isso, a ideia é captar o maior número de imagens e analisar o conteúdo delas com o passar do tempo.