A expectativa da Amazon é disponibilizar o serviço nos próximos dois anos, fornecendo sinal até mesmo para as áreas mais remotas do país
A Amazon surgiu como um mercado online de livros e logo se expandiu para vários outros setores. Hoje, a empresa entrega praticamente de tudo, além de já atuar também no ramo de streaming. Mas não pense que Jeff Bezos está satisfeito.
Agora, a companhia pretende oferecer internet via satélite no Reino Unido. A expectativa é disponibilizar o serviço para os britânicos nos próximos dois anos, fornecendo um sinal móvel até mesmo para as áreas mais remotas do país.
Internet via satélite da Amazon
A ideia da Amazon de fornecer um sinal de internet via satélite não é uma novidade. De fato, a empresa já gastou bilhões de dólares nesta iniciativa e agora se prepara para lançar uma constelação de dispositivos aos espaço.
Nomeado de Projeto Kuiper, ele prevê o lançamento de mais três mil satélites na tentativa de competir diretamente com a Starlink, de Elon Musk. Assim como a empresa do bilionário, a Amazon quer usar terminais para garantir o acesso à internet.
No entanto, a empresa destaca que está explorando opções para serviços diretos ao dispositivo, que conectem smartphones diretamente aos satélites. As informações são do The Guardian.
Aumento da concorrência e uso do serviço pelo governo britânico
- Segundo a Ofcom, agência governamental do Reino Unido responsável pelo setor das telecomunicações, as conexões diretas aos dispositivos podem estar disponíveis para os consumidores já neste ano, dependendo de uma consulta a ser realizada nos próximos meses.
- A Amazon ainda pediu ao órgão que conceda aos provedores de satélite acesso ao espectro de rádio “em todas as frequências alocadas para serviços móveis terrestres e em todas as áreas geográficas”, desde que possam mostrar que não interferirão nas redes móveis existentes.
- De acordo com a reportagem, que cita documentos relacionados à gigante, estes serviços podem “apresentar uma opção de comunicação segura para casos de uso de governo, defesa e resposta a emergências”.
- A Amazon não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
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