O head do Instagram, Adam Mosserri, divulgou no próprio Threads que a plataforma tinha batido a marca de 200 milhões de usuários
O Threads, rede social da Meta que rivaliza contra o X (antigo Twitter), bateu a marca de 200 milhões de usuários. O marco foi divulgado e celebrado na própria plataforma por Adam Mosseri, head do Instagram – outra rede social da Meta, nesta sexta-feira (02).
“Estou empolgado em compartilhar que ultrapassamos a marca de 200 milhões no Threads”, escreve Mosseri. “Minha esperança é que o Threads possa inspirar ideias que unam as pessoas, e que esta incrível comunidade continue crescendo. Obrigado por investir seu tempo e fornecer feedback que torna o lugar melhor para todos.”
50 milhões de usuários criaram contas no Threads entre abril e agosto
A rede social focada em texto, lançada pela Meta em julho de 2023, alcançou 150 milhões de usuários em abril de 2024. Pouco depois, em seu aniversário de um ano, o Threads bateu a marca de 175 milhões de usuários.
No entanto, a plataforma ainda está longe do patamar da sua rival. Para você ter ideia, o X tinha mais de 600 milhões de usuários mensais em maio de 2024. Pelo menos, segundo o dono da rede social, Elon Musk.
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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, sugeriu, em 2023, que o Threads tinha “boa chance” de angariar mais de um bilhão de usuários. Na última teleconferência para reportar resultados financeiros da big tech, Zuckerberg disse que o Threads está numa boa trajetória de crescimento. Será que boa suficiente para vingar?
Após um ano no ar, Threads vai encarar o X?
O Threads passou por altos e baixos em seus primeiros 365 dias on-line. Até hoje, um dos grandes problemas da rede social é reter seus usuários. A plataforma foi criada para bater de frente com o X. Mas será que consegue?
Atingir a marca de 200 milhões de usuários é notável, sim. Mas nos primeiros dias após ter sido lançado pela Meta, o aplicativo do Threads teve 100 milhões de downloads (muito graças à sua integração com o Instagram, diga-se).
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Na época, o que também levou usuários para a plataforma foram as medidas radicais adotadas por Musk após comprar o Twitter. Dispensa de funcionários que atuavam na segurança, suposta permissividade de postagens com conteúdo racista e antissemitas, por exemplo, bastante o poder de fogo do X.
