Em relação ao mercado de trabalho, a expectativa é que a taxa de desemprego encerre o ano em 13,8%.
Quem não vê uma recuperação da atividade ainda neste ano, projeta que a retomada do patamar pré-crise sanitária ocorra no primeiro trimestre do ano que vem.
As questões foram enviadas antes da reunião mais recente do Copom, que ocorreu em 4 e 5 de maio.
As respostas contribuem para o conjunto de informações que subsidiam a decisão sobre a Selic, taxa básica de juros.
As perguntas são feitas em todas as reuniões, mas esta é a primeira vez que a autoridade monetária divulga o conjunto de respostas.
Em relação ao mercado de trabalho, a expectativa dos economistas ouvidos pelo BC é que a taxa de desemprego encerre o ano em 13,8%.
Além disso, para a maioria dos entrevistados, a dívida pública bruta só atingirá seu pico em 2029. Parte diz acreditar que o endividamento do governo alcançará seu maior nível em 2025. Atualmente, a dívida está 89,1% do PIB e soma R$ 6,72 trilhões.
Entre os economistas consultados, 44% respondeu que o ambiente externo está mais favorável hoje em comparação com a reunião anterior do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, em março. Apenas 16% disse estar menos favorável e 40% afirma que não houve mudanças relevantes no cenário internacional.
Na semana passada, o comitê elevou a Selic em 0,75 ponto percentual, a 3,50% ao ano, e sinalizou nova alta de mesma magnitude em junho.